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Operação Propinagem: servidores da Sefaz receberam até R$ 1,2 milhão em propina

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O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) informou nesta terça-feira (8) que entre os anos de 2012 e 2014, os servidores da Sefaz-PI, presos na Operação Propinagem deflagrada em 13 de julho de 2015, podem ter recebido cerca de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) em propina.

Nas contas de relacionamento bancário de um dos indiciados, por exemplo, ingressou 5 vezes mais o valor do vencimento auferido pelo vínculo estatal estatutário. A quantia não tinha qualquer tipo de declaração fiscal. À época, a polícia informou que levaria cerca de três meses para estimar o rombo aos cofres públicos.

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A quantia foi estimada após análise fiscal realizada pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro da Polícia (LAB-LD/PC-PI). A polícia informou que os servidores cobravam até R$ 1.500,00 por fiscalização não realizada.

A análise realizada pelo laboratório, sob a coordenação do delegado Rodrigo Morais, foi feita a pedido do GRECO com determinação do juiz Luís Moura, da Central de Inquérito.

Propinagem

A Polícia Civil do Piauí deflagrou a operação Propinagem em 7 de julho deste ano, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa formada por técnicos fazendários da Secretaria Estadual de Fazenda e empresários. Foram cumpridos 15 mandados de prisão e de busca e apreensão em Teresina, Pedro II, Piripiri, Barras, União e no estado do Ceará.

“A investigação começou há seis meses e ficou confirmado o pagamento de propina de empresários a técnicos fazendários para que eles não fizessem o trabalho de fiscalização, deixassem cargas de madeira passar pelos postos fiscais e pelas unidades volantes que fazem a fiscalização na rua, sem nota fiscal e sem o pagamento de impostos”, explicou o delegado César Camelo, do Greco.

No dia 21 do mês de julho, o juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Luiz de Moura Correia, concedeu habeas corpus colocando em liberdade todos os envolvidos na Operação Propinagem que estavam cumprindo prisão preventiva.

FONTE: Cidade Verde

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