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Operação Segor: OAB-PI representará contra policiais que invadiram casa de advogado em Picos

Delegado Samuel Silveira explica realização da "Operação SEGOR".

A OAB-PI, por meio das Comissões de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da Seccional piauiense e da Subseção de Picos, entrará com uma representação administrativa, uma ação criminal e uma de responsabilidade civil contra o Estado por danos materiais e morais, no caso da invasão à residência do advogado Paulo Gonçalves, na madrugada de quinta-feira (10), em Picos.

A iniciativa partiu da denúncia de que policiais civis teriam se enganado ao entrar na casa do advogado durante a execução de um mandado de busca e apreensão da Operação SEGOR. Segundo o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas de Picos, João Deusdeth de Carvalho, cinco policiais encapuzados quebraram as portas da entrada da residência e do quarto do advogado, que estava dormindo ao lado da esposa no momento da invasão.

“Eles acordaram assustados, sem entender o que estava acontecendo. Os policiais não anunciaram a ordem judicial e nem deram chances de explicação, mesmo com as tentativas por parte do casal”, contou Deusdeth de Carvalho ao adiantar que a Comissão solicitou ao delegado Samuel Silveira a identificação dos responsáveis a partir de informações da placa da viatura.

O presidente da Comissão relatou ainda que, somente depois dos policiais revistarem a residência e não encontrarem nada referente ao mandado, Paulo Gonçalves conseguiu se identificar como advogado. “Percebendo o equívoco, eles pediram desculpa e saíram”, disse.

Para o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno Filho, o constrangimento pelo qual o casal passou é injustificável. “Não podemos admitir que a polícia, no âmbito de uma operação tão séria e que precisa ser totalmente cercada de sucesso, cometa um erro de tamanha gravidade. Apoiamos as ações da polícia, mas não podemos tolerar um erro tão crasso, principalmente contra um advogado e sua família”, comentou Sigifroi.

Com informações do O DIA

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