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Pai é acusado de drogar e estuprar a própria filha de 12 anos

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[ad#336×280]Pai é acusado de estuprar a própria filha menor de 12 anos. O crime ocorreu na manhã da última quinta-feira (14), por volta das 8h30 da manhã, na residência do acusado, localizada no bairro “Boa Vista”, periferia do município de Picos. A mãe denunciou o fato na Central de Flagrantes ao delegado de plantonista que encaminhou a vítima para a Delegacia da Mulher, onde atua a delegada Síglia Samuelle que ouviu a vítima, a mãe e um membro do Conselho Tutelar que acompanha o caso. O acusado ainda continua solto.

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Manifestação pede Justiça

A jovem mãe, Francisca Edilma (25), vendedora, residente domiciliada no bairro Boa Vista, onde mora com a mãe e avó da criança há três meses, desde que se separou de seu companheiro Francisco das Chagas, com quem teve dois filhos. Traumatizada a mãe denunciou o pai biológico de sua filha pelo crime de estupro de vulneráveis, praticado contra a própria filha, uma adolescente de apenas 12 anos que ficou em choque com a violência. Os exames médicos comprovaram que a menina foi realmente estuprada e corre risco de gravidez.

Segundo a denúncia da mãe da vítima, o pai da adolescente teria ido até a residência da avó materna da adolescente, chegando lá, disse que queria falar com a menina e em seguida pediu a que a avó a chamasse, a menina inocentemente veio ao encontro do pai que a convidou a subir na moto para que fossem a até a casa do mesmo, pois teria uma coisa para dar a ela, quando eles chegassem lá.

A mãe informou que tomou conhecimento do fato pela filha que ao deixar a casa minutos depois de ter sido violentada ligou e contou que seu pai tinha feito uma coisa com ela, mas não iria dizer, pois estava com vergonha. Por volta das 17h30, ao chegar do trabalho verificou que a filha ainda estava com sangramento e a levou imediatamente para o Hospital Regional Justino Luz, onde recebeu atendimento médico especializado e foi submetida a exames que conforme a mãe, o resultado do laudo comprovou o estupro e a perda da virgindade de sua filha.

O caso chegou à Central de Flagrantes e foi atendido pelo delegado plantonista Luis Guilherme que ouviu a vítima e o acusado. Após os depoimentos, inicialmente da vítima e depois do acusado, o delegado optou pelo procedimento através de portaria e encaminhou o caso no dia seguinte para a delegada da mulher Síglia Samuelle que deu andamento aos trabalhos e está concluindo o inquérito para encaminhar ao juiz da 4ª Vara.

“Esse monstro não pode ficar solto, minha filha contou que ele a fez sentar na cama, disse que ia preparar um miojo para ela. Antes de fazer o miojo ele pegou duas cordas, uma fina e outra grossa e perguntou com qual corda ela queria que ele a matasse. Minha filha contou que ele havia pegado uma folha branca em cima do guarda-roupa e havia picado dentro do miojo e a obrigou a comer. Minha filha disse que ficou tonta e com sono e lembra que o pai disse: tu quer transar ou que eu te dê uma surra de corda? Ela assustada disse que preferia apanhar, mas ele insistiu tirou a roupa e a violentou brutalmente até sangrar. Eu só quero justiça e que esse monstro pague pelo que ele fez”, disse mãe.

Versão do acusado

Ouvido pela nossa reportagem, o acusado Francisco das Chagas negou a acusação dizendo que era pura mentira e que na terça-feira, a mãe e filha foram para o carnaval e o mesmo teve noticias de que as duas estavam bebendo. “Eu já fui detido uma vez, quando eu saí da cadeia ela já tava com um namorado eu saia para trabalhar e ela também saia para trabalhar. Ela falava que ia para a casa da outra vó e ficava trancada com outro menino na mesma rua. Só sei dizer que não fiz nada. Ela diz que eu dei substância para ela comer e eu não dei nada para ela comer. Eles estão me acusando porque a cerca de 10 anos eles juntaram e mataram um irmão meu que era casado com uma irmã dela também”, disse o acusado.

A delegada Síglia Samuelle contou a nossa equipe de reportagem que o inquérito  já está na fase final de conclusão. Ela está terminando o relatório que deverá ser encaminhado ao juiz nas próximas horas para que a justiça tome providências em relação ao caso.

“Estupro e homicídio são tratados com prioridade na Delegacia da Mulher. Não posso dar mais informações, pois preciso preservar a imagem da criança e até da família, bem como, para não atrapalhar os trabalhos”, disse a delegada.

Na manhã desta terça-feira (19), a família realizou manifestação em frente a Delegacia da Mulher no Centro de Picos e também no Fórum, buscando sensibilizar a justiça para tomar as providências cabíveis ao caso. A mãe da vítima disse que a Delegada Síglia Samauelle informou que tudo que poderia ser feito pela delegacia já havia sido feito e que agora era com o judiciário.

 

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