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Piauí anuncia vacinação para adolescentes de 12 a 18 anos com comorbidades

Os adolescentes vão tomar a vacina da Pfizer, a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil, por autorização da Anvisa.

anuncio17 UNIFSA

Adolescentes acima de 12 anos que tenham comorbidades específicas vão se vacinar contra Covid-19 no Piauí. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (20) pelo secretário de Saúde, Florentino Neto, que também informou que os adolescentes vão tomar a vacina da Pfizer, a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil, por autorização da Anvisa.

A vacinação dos adolescentes de 12 a 18 anos entrará na cota de 30% das vacinas destinadas no Piauí às pessoas com comorbidades e que estão relacionadas no Plano Nacional de Imunização (PNI) como prioritárias para a imunização contra a Covid-19. É necessário apresentação do laudo médico no ato da vacinação. 

A Sesapi deve divulgar nas próximas horas uma orientação aos municípios regulamentando a vacinação deste publico no Piauí, bem como anunciando quais comorbidades vão ser contempladas com a imunização entre os adolescentes. 

Foto: Ascom/Sesapi

O secretário de Saúde considera que a vacinação dos adolescentes com 12 anos ou mais com comorbidades e deficiências permanentes é um passo à frente na imunização de toda população. 

“Esse tema tem sido tratado pelo Governo do Estado há muito tempo. O governador Wellington Dias levantou a pauta da vacinação dos adolescentes no Fórum Nacional de Governadores. A vacinação dos adolescentes sempre foi uma grande preocupação para nós. As comorbidades e deficiências permanentes  deixam as crianças mais expostas ao risco de contrair a doença e a vacina é a nossa esperança de protegê-las contra a Covid-19. Continuamos no enfretamento a doença com todo o rigor ”, disse o secretário. 

Ainda na avaliação do secretário, a imunização dos adolescentes com comorbidades vai dar maior segurança às famílias para o retorno às aulas.

“Estamos voltando às aulas com professores vacinados e esse grupo com deficiência e comorbidade ficaria de fora. São crianças que necessitam da escola como meio educacional, convivência social e estimulação”, afirmou Florentino Neto. 

De acordo com o vacinômetro, plataforma do governo estadual que mostra o avanço da vacinação no estado, o Piauí já aplicou 1.195.712 (D1), sendo 413.844 (D2) e 37.362 (D2). Para acompanhar a evolução da vacinação basta acessar www.saude.pi.gov.br/vacinometro.

Veja as comorbidades

DIABETES MELLITUS – Qualquer indivíduo com diabetes

PNEUMOPATIAS CRÔNICAS GRAVES – Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticóides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).

HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE (HAR) – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de anti-hipertensivos, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada.

HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIOS 1 E 2 COM LESÃO EM ÓRGÃO-ALVO E/OU COMORBIDADE PA – sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade

HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIO 3 – PA sistólica 180mmHg e/ou diastólica 110mmHg ? independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) – IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C, ou D, independente de classe funcional de NEW York Heart Association

COR-PULMONALE E HIPERTENSÃO PULMONAR – Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.

CARDIOPATIA HIPERTENSIVA – Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).

SÍNDROMES CORONARIANAS – Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras).

VALVOPATIAS – Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

MIOCARDIOPATIAS E PERICARDIOPATIAS – Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

DOENÇAS DA AORTA, DOS GRANDES VASOS E FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS – Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

ARRITMIAS CARDÍACAS – Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).

CARDIOPATIAS CONGÊNITA NO ADULTO – Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

PRÓTESES VALVARES E DISPOSITIVOS CARDÍACOS IMPLANTADOS – Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).

DOENÇA CEREBROVASCULAR – Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular)doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

DOENÇA RENAL CRÔNICA – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

IMUNOSSUPRIMIDOS – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente >0mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imonossupressores ou com imonodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

HEMOGLOBINOPATIAS GRAVES – Doença falciforme e talassemia maior

OBESIDADE MÓRBIDA – Índice de massa corpórea (IMC) ? 40

SÍNDROME DE DOWN – Trissomia do cromossomo 21

CIRROSE HEPÁTICA – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C

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