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Piauí é o Estado da federação que mais realizou pesquisas eleitorais em 2014

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[ad#336×280]Segundo informações do TSE- Tribunal Superior Eleitoral, de 1 de janeiro a 11 de julho de 2014, o Piauí foi o Estado que mais registrou pesquisas eleitorais. Neste período foi registrado o total de 64 pesquisas. O número de pesquisas no Piauí é quase o dobro do registrado pelo Estado de Minas Gerais, que aparece em segundo lugar com 39 pesquisas. Nesse mesmo período, Goiás realizou 33 pesquisas.

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No Piauí foram realizados 64 pesquisas – Imagem Ilustrativa

Mato Grosso registrou 19 pesquisas e o nosso vizinho Maranhão realizou 16 pesquisas. No total, foram realizadas 160 pesquisas eleitorais em todo país.

O Piauí ficou bem a frente do Estado de São Paulo, que no mesmo período, só registrou 8 pesquisas.  O professor e cientista político Victor Sandes afirma que o grande número de pesquisas registradas no Piauí faz parte do chamado ‘mercado eleitoral’. “Os institutos de pesquisa entenderam que quanto mais for acirrado o quadro da disputa política, mas retorno eles terão. Isso justifica em parte este grande investimento em pesquisas. É o que chamamos de mercado eleitoral”, declarou.

De acordo com o cientista político, nos últimos 10 anos ocorreu uma proliferação de institutos de pesquisa políticas no Piauí. “Hoje a política está mais profissionalizada isso contribui para esse grande número de pesquisas. Outro fator é que o Piauí tem poucos cargos para um grande número de candidatos. São apenas 30 vagas na Assembleia Legislativa. A disputa fica muito acirrada”, disse.

O procurador Kelston Lages afirmou que a legislação ficou mais rigorosa para  impor restrições e evitar pesquisas fraudulentas. “Negativo ou não para o processo eleitoral o legislador liberou a realização das pesquisas. A lei impõe uma série de requisitos para que elas possam ser divulgadas sem interferir no processo eleitoral. No Piauí ocorriam casos em que a pessoa falava que existia uma pesquisa que beneficiava um determinado candidato, mas não informava como ela foi feita, se foi registrada. A lei ficou mais rigorosa para impor diversas restrições”, explicou.

Kelston Lages afirmou que chama atenção o fato do Estado mais pobre da federação ter realizado o maior número de pesquisas eleitorais. “O Ministério Público não pode proibir, mas tem a missão de fiscalizar se estes institutos de pesquisa estão cumprindo a legislação. A lei proibiu, por exemplo, a realização daquelas enquetes que foram realizadas em praça pública. Hoje elas são equiparadas a pesquisas fraudulentas”, comentou.

Fonte:  Jornal O Dia

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