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Piauí terá R$ 200 milhões com a venda da Cepisa

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O governo do Estado deve receber mais R$ 200 milhões com a privatização da Eletrobras Distribuidora Piauí, a antiga Cepisa. Ontem (22) houve uma assembleia geral dos acionistas, no prédio da holding, em Brasília, para decidir as estratégias da Eletrobras, a renovação das concessões das distribuidoras e a transferência do controle acionário de algumas delas, dentre elas a Cepisa e a Ceal (de Alagoas).

A assembleia preocupou os servidores da Eletrobras Piauí, que fizeram manifestações e vigília na frente do prédio sede, em Teresina. Os servidores de outras concessionárias também se reuniam em Brasília para protestar contra a privatização durante a assembleia de acionistas.

A assessoria da Eletrobras confirmou que a assembleia tinha uma pauta extensa, que iria definir ainda o presidente da holding e o presidente do Conselho Administrativo, a renovação da concessão para as distribuidoras e a venda ou não das concessionárias.

Após a assembleia deve ser divulgada a súmula da reunião e um comunicado ao mercado, se vai haver ou não a transferência do controle acionário de algumas distribuidoras.

No caso da Cepisa, no governo Mão Santa foi feita uma transação quando o Governo do Piauí transferiu o controle acionário da estatal para a União. Na época, isso rendeu R$ 100 milhões aos cofres do Estado. Mas esse valor era um pagamento parcial pela empresa, sendo que o Governo do Piauí ainda teria crédito a receber, que atualizado agora, foi calculado em R$ 200 milhões.

O deputado federal Júlio César (PSD) disse que o governo quer privatizar, porque não tem capacidade financeira para fazer investimentos com recursos próprios. Segundo ele, a Eletrobras tem um endividamento muito alto e tem uma taxa de retorno muito baixa. “Ninguém quer privatizar, mas foi uma iniciativa do Executivo e tem que esperar para ver o que vai acontecer. Mas existe resistência quanto a isso”, comentou.

Diário do Povo

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