Pela primeira vez na série histórica iniciada há 13 anos, houve queda no volume do PIB de todas as unidades da federação em 2015. Nesse contexto, o Piauí obteve o sexto melhor resultado, com queda de 1,1%, e está ainda entre os maiores crescimentos acumulados de 2002 a 2015, com 84,4%, ficando atrás apenas de Tocantins (112,1%) e Mato Grosso (101,8%).
“Nós sofremos o efeito da crise, mas com um impacto menor que os demais Estados. Todos os Estados decresceram. Estado como o Espírito Santo, que é modelo de gestão pública, decresceu 2,5%. O Ceará decresceu, exemplo de modernidade de gestão, decresceu -3,4%”, comenta Antônio José Medeiros, presidente da Fundação Cepro.
O PIB é uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz na agropecuária, indústria e serviços. O documento mostra a avaliação da atividade econômica e o nível de riqueza do Estado e também retrata o PIB per capita do Piauí.
Dezoito Estados decresceram menos que os 3,5% de decréscimo do Brasil. Entre os Estados do Nordeste, o Piauí foi o que menos decresceu.
“É verdade que nossa economia ainda depende muito do setor público e por isso, temos que levar em consideração como isso contribuiu para esse resultado, mas os impostos, o orçamento, representam 35% do PIB. Os 65% representam a iniciativa privada, de agropecuária, indústria, comércio e serviços. Então o PIB mostra um retrato do Estado, não só da administração pública”, avalia o presidente da Cepro, destacando que esta é a prova de que a política pública tem que dialogar com o setor privado para que ele tenha mais condições de se recuperar.
No ranking do PIB, o Piauí ocupa o 21º lugar, ficando a frente de Sergipe (22º), Rondônia (23º), Tocantins (24º), Acre (26º), Amapá (26º) e Roraima (27º).
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