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Picos sedia II marcha do “Grito do Semiárido”

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II Grito do Semiárido em Picos- Foto: Romário Mendes

A cidade de Picos foi palco da II marcha do “Grito do Semiárido” realizada na manhã de hoje (31) pelas principais ruas da cidade. Portando cartazes e ao som de instrumentos musicais, como, acordeom e triangulo, centenas de trabalhadores rurais se uniram para chamar a atenção da sociedade civil e ao mesmo tempo cobrar ações efetivas do poder público para o problema da estiagem que assola milhares de famílias da região.

Em torno de 30 cidades da região de Picos foram representadas na marcha por trabalhadores rurais, representantes de associações e presidentes de sindicatos rurais. O principal objetivo da marcha é sensibilizar os gestores públicos a situação das famílias dos trabalhadores ou trabalhadoras rurais da região de Picos.

Fórum realizado no CTD-Foto: Romário Mendes

De acordo com presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Picos, Ricardo Araújo, muitas famílias estão passando por necessidade, principalmente em questão do abastecimento d´agua do consumo humano e animal, muitos não estão obtendo, como também a alimentação. “Não estamos conseguindo também acessar estes recursos, como a questão do fornecimento do milho da Conab, porque a empresa não tem condição de atender todos esses agricultores e acabam passando por necessidade, portanto estamos aqui para propor aos governantes, politicas públicas para amenizar a situação dessas famílias”, disse.

Audiência pública realizada no final do evento-Foto: Romário Mendes

A marcha iniciou na praça Felix Pacheco e prosseguiu pelas ruas da cidade, indo até ao Centro Diocesano de Picos (CTD), para uma realização de um fórum.

O fórum foi realizado logo após a caminhada e teve como objetivo articular as organizações da sociedade civil, que atuam no semiárido com os projetos de convivência com o semiárido na perspectiva de construir politica de convivência com a seca. “O fórum não trabalha com combate à seca, nós trabalhamos com tecnologias sociais, como cisternas, barragens subterrâneas e os cursos de capacitação, para que as famílias se habituam a tecnologias e possa conviver com a seca”, frisou Carlos Humberto, coordenador do fórum do II Grito do semiárido.

Representando a cidade de Jaicós a presidente de associação de um bairro da cidade, Cirlene Lopes relata a situação dramática que a cidade esta vivendo no momento com a falta de água. “A situação hoje da cidade de Jaicós é dramática, precisamos refletir e se organizar para conter essa situação, uma vez que o nosso açude Tiririca secou e estamos lá com a água da Agespisa, que não é o suficiente e estamos sendo abastecidos mesmo através de carros-pipas”, relata.

Na oportunidade também foi realizada uma audiência Pública com representante de órgãos públicos, entre eles Conab, MDA e Defesa Civil.

 

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