Ícone do site PORTAL RIACHAONET – O Portal de notícias da macrorregião de Picos

Policiais civis ameaçam entrar em greve nacional

Polícia Civil

Além da ameaça da paralisação dos policiais militares baianos se alastrar por outros Estados do Brasil, a Polícia Civil também pode entrar em greve nacional.

A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) se reúne nesta sexta-feira (10) e sábado (11) para uma assembleia que vai discutir a possibilidade de uma paralisação nacional.

“A proposta é fazer uma greve nacional, precisamos do apoio dos representantes dos sindicatos de todo o país”, afirmou à Folha Jânio Bosco Gandra, presidente da Cobrapol.

Segundo ele, a reunião que começa hoje em Brasília terá a participação de quase todos os Estados – as exceções são Piauí, Rio Grande do Norte e Acre.

Além de reivindicar a aprovação no Congresso da proposta de emenda constitucional conhecida como PEC 300 (que prevê um piso salarial nacional para a categoria, entre outras melhorias), a confederação cobra que governo federal e Estados articulem o que ele chama de “política nacional de segurança pública”.

“O que há são programas, mas precisamos de uma política nacional, que o Brasil nunca teve”, comenta.

Jânio Bosco Gandra garante que, se a decisão da categoria for entrar em greve, que começaria em março, será respeitada a lei que versa sobre o direito de greve no serviço privado, que garante ao menos 30% do efetivo em atividade.

Greve

A greve dos PMs da Bahia começou na semana passada. Eles reivindicam aumento salarial e a incorporação de gratificações aos salários.

Em entrevista à Folha, o governador Jaques Wagner (PT) disse que não pagaria nada acima do reajuste já concedido ao funcionalismo do Estado. Na terça (7), porém, o governo passou o dia negociando com líderes grevistas, mas a reunião foi suspensa sem acordo.

O impasse ficou por conta dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs grevistas. Prisco afirmou na ocasião que ninguém retornaria ao trabalho sem que houvesse uma anistia geral.

Na segunda-feira, diversos focos de tumulto ocorreram no local, e os militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para conter os ânimos.

com informações do Folha.com

Sair da versão mobile