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Policiais Civis fazem assembleia para avaliar greve que já dura uma semana

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A greve dos Policiais Civis do estado do Piauí já dura seis dias e a categoria realizará assembleia nesta terça-feira (9) para avaliar o movimento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, ainda não há expectativa de negociação com o governo, que se recusa a negociar com a categoria em greve.

A assembleia acontecerá em frente à Delegacia Geral de Polícia, localizada na Praça Saraiva, Centro de Teresina. A categoria vai deliberar sobre os rumos da greve e discutir a situação dos policiais e das reivindicações feitas com a greve. De acordo com o presidente, são pelo menos doze itens solicitados pelos profissionais, mas dois pontos são prioridade.

constantino

“Um ponto em que somos irredutíveis é o reajuste salarial. Temos uma data base que é de maio a novembro. Neste último mês de maio tivemos apenas 50% do reajuste concedido e o governo afirmou que o restante será pago somente ano que vem. Quanto a isso não aceitamos. Já está judicializado e não voltamos atrás”, declarou.

Ainda segundo Constantino, a categoria quer a redução da diferença de salários entre agentes, escrivães e delegados de polícia. Estes últimos já tiveram as reivindicações atendidas após negociação com o governo. Os demais policiais civis ainda aguardam reuniões com as secretarias de Fazenda, Administração e Segurança para resolver a situação.

“Os delegados recebem, além dos salários, que hoje possui um teto bem superior ao dos demais policiais, pelo menos cinco gratificações. Enquanto isso não temos reajuste”, declarou.

Questões como um pedido de calendário de concursos públicos, convocação de agentes que já concluíram curso de formação e aumento do valor do valo refeição da categoria também fazem parte das solicitações dos agentes.

Quanto ao pedido de ilegalidade de greve, por parte do governo, o preisidente do sindicato comentou que aguarda que antes da decisão, a categoria seja convocada para expor os motivos do movimento. “Devem ser chamadas as partes, temos que ter direito ao princípio do contraditório”, disse.

Segundo o presidente, os policiais civis aderiram ao movimento e em todos os distritos policiais somente têm sido atendidos casos de ocorrências contra a vida. Demais boletins de ocorrência têm sido registrados somente na Delegacia Geral de Polícia.

Na próxima quarta-feira (10), o desembargador James Pereira, do Tribunal de Justiça do Piauí, relator do dissídio de greve da categoria, deve emitir parecer sobre o movimento dos policiais. A categoria diz que aguarda convocação para tentar uma negociação com o governo.

 

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