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Prefeito de Dom Expedito Lopes decreta exoneração de secretários e servidores após reassumir cargo

Medida de reorganização administrativa temporariamente suspende serviços públicos em Dom Expedito Lopes.

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Na última sexta-feira (1), o prefeito Valmir Barbosa (Republicanos) de Dom Expedito Lopes, após reassumir seu cargo, implementou uma medida drástica de reorganização administrativa, exonerando todos os secretários municipais, servidores comissionados e rescindindo contratos de servidores temporários. Esta ação resultou na suspensão temporária de diversos serviços públicos essenciais, incluindo educação e saúde.

Gilvan Ramos, secretário de Administração, esclareceu que o objetivo dessa medida é permitir uma revisão completa dos contratos e da estrutura administrativa estabelecidos durante a gestão interina da vereadora Maria Renata Alves de Sousa (Republicanos), que ocupou o cargo de prefeita temporariamente. “É uma medida administrativa necessária para avaliar a situação financeira e organizacional da prefeitura, após um período sem acesso a dados cruciais da gestão anterior”, explicou Ramos.

Posto de Saúde em Dom Expedito Lopes - Foto: Divulgação
Posto de Saúde em Dom Expedito Lopes – Foto: Divulgação

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A decisão afetou diretamente o funcionamento das unidades de saúde municipais e as escolas, que tiveram suas atividades interrompidas. No entanto, há uma previsão otimista de que os serviços serão plenamente restaurados até hoje(6), com a retomada das aulas e do atendimento ambulatorial nas unidades de saúde. “Estamos priorizando as demandas urgentes e trabalhando para normalizar todos os serviços o mais rápido possível”, afirmou o secretário de administração.

Prefeitura de Dom Expedito Lopes - Foto: Reprodução
Prefeitura de Dom Expedito Lopes – Foto: Reprodução

A exoneração em massa e a suspensão dos serviços ocorrem no contexto de um retorno controverso ao poder por parte de Valmir Barbosa e sua vice, Evanil Lopes (Republicanos), que haviam sido cassados em 2023 pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) por captação ilícita de sufrágio. Uma decisão subsequente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu as eleições suplementares previstas para o último domingo (3) e restabeleceu os gestores aos seus cargos.

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