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Professora arrisca temas para Enem 2018: ética, meio ambiente e Fake News

Para professora, redação do Enem 2018 deve discutir a influência da ética em diferentes âmbitos, e arrisca um palpite: o tema pode ser relacionado às Fake News.

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Para Patrícia Lima, professora de redação para turmas de ensino médio de uma escola da rede particular de Teresina, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 pode discutir questões diversas relacionadas à ética.

“É provável que haja uma temática relacionada à ética, a como ela influencia na formação social do indivíduo”, disse a professora. Segundo ela, a atual turbulência política no país pode impactar o tema da redação.

“Não só a ética como tema ,mas Também de forma indireta. Eu penso que a corrupção não será cobrada de maneira mais diretiva, mas de modo implícito, a exemplo da ética. Isso sim pode ser cobrado”, disse.

A professora citou ainda que as questões ambientais têm movimentado as discussões no Brasil: leis que proíbem jogar lixo nas ruas, a proibição ao uso de canudos, conflitos indígenas, violência no campo são temáticas que, segundo ela, têm boa chance de ser abordadas pelo tema da redação.

A proposta de redação do Enem é elaborada dentro de cinco eixos: político, cultural, ambiental, social, científico. “O aluno deve ficar bem focado naquilo que acontecendo no brasil e no mundo. É assistir a TV, ler jornais, saber aquilo que está acontecendo de mais importantes nas principais áreas sociais, políticas e econômicas, não só no Brasil como no mundo”, disse.

Fake News

O palpite da professora Patrícia é de que o tema da redação em 2018 seriam as tão discutidas “Fake News”, as notícias falsas que movimentaram o cenário político e social de países como Estados Unidos, Inglaterra, e mais recentemente o Brasil.

A professora lembra que a última edição do Enem que cobrou algo relacionado à tecnologia foi a de 2011. “E como está muito latente na sociedade a influência das Fake News em todos os âmbitos sociais, principalmente na política, a questão do uso da tecnologia, do uso correto, do discurso de ódio, relacionado às Fake News, podem estar implícitos em uma proposta de redação”, explica a professora.

Ainda dentro do âmbito da ética e tecnologia, a professora citou como possíveis temas o preconceito linguístico, discursos de ódio e nomofobia (fobia causada pelo desconforto ou angústia resultante da incapacidade de acesso à comunicação através de aparelhos celulares ou computadores).

Fonte: G1 Piauí

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