Durante assembleia realizada na tarde desta terça-feira (11), no auditório da Uespi de Picos, o corpo docente do Campus Professor Barros Araújo, decidiram por 25 votos a 6 continuar com a greve. Com objetivo de crescer mais ainda o protesto a classe promete jogar duro com o governo em busca de melhorias para o campus da Uespi de Picos.
Os professores decidiram continuar com a greve e reivindicam ao governo do estado que a construção do campus da Uespi de Picos seja agilizada, assim como também a conclusão da reforma do campus Professor Barros Araújo e a climatização das salas de aulas, onde a Uespi vai funcionar este semestre.
De acordo com a professora Sorainy Mangueira, a classe irá tentar abrir um canal de negociação com o governo do estado, para que as reivindicações sejam atendidas. “Esperamos que nossas reivindicações mínimas sejam atendidas pelo governo, para que tenhamos estrutura mínima de funcionamento emergencial para que este semestre possa acontecer”, disse.
Sobre a adesão dos professores junto ao comando de greve, Sorainy explica que 50% dos professores estão aderindo à greve e muitos alunos estão a favor e outros não. “O movimento está um pouco dividido, embora exista que Picos pertence a uma macrorregião e muitos não moram aqui, então distância um pouco dos alunos não estarem aqui participando conosco desse movimento”, explica.
Durante a assembleia uma equipe de mobilização foi criada, com intuito de chamar atenção da população em geral e das autoridades e foi criada também uma equipe de negociação que irá tentar marcar audiências e conversas com o reitor, governador e demais autoridades públicas, para que possa da andamento as negociações.
