Educação

Professores da Uespi rejeitam a proposta e a greve continua

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Uespi
UESPI de Picos – Foto: Arquivo

A assembleia geral docente, realizada nesta quinta-feira (21/06), analisou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado. A categoria não aprovou o que foi proposto pelo governo e vai apresentar contraproposta na próxima rodada de negociação marcada para o dia 28, às 14h, na Secretaria de Administração. Os professores vêem com preocupação a demora na definição do reajuste da categoria, tendo em vista que maio é o mês de data-base do funcionalismo, e até o momento não foi fechado acordo em torno da campanha salarial.

A posição unânime da categoria foi de decepção sobre o que foi apresentado pelo governo na reunião realizada na última segunda-feira (18/06). O sentimento foi de frustração tendo em vista que se trata de um grande recuo do que foi sinalizado pelo governador Wilson Martins, em audiência com professores no Palácio de Karnak, no dia 29 de maio. Naquela oportunidade, o governo solicitou uma trégua no movimento grevista (que havia sido iniciado no dia anterior), afirmando que apresentaria proposta no sentido de equiparar o piso do professor especialista 20h da UESPI com o que recebe o professor (de mesma carga horária e titulação) das universidades estaduais do Ceará. Depois da audiência, os docentes suspenderam a greve, mas tendo em vista o recuo do governo, já preparam o retorno do movimento para o dia 6 de agosto (data de início do segundo semestre letivo), caso não seja fechado acordo até lá.

Atualmente, o piso do professor especialista 20h da UESPI é de apenas R$ 1.071,00, enquanto no Ceará é de R$ 1.467,00. A contraproposta a ser apresentada pelos docentes leva em conta exatamente o que foi sinalizado pelo governador Wilson Martins, de neste ano equiparar o piso da UESPI com o recebido pelos professores das estaduais do Ceará, sendo que essa equiparação seja retroativa a maio (mês de data-base dos servidores estaduais). Apesar da contraproposta docente, a categoria continua defendendo a pauta histórica de piso baseado no salário mínimo calculado pelo DIEESE (atualmente de R$ 2.324,00), mas para implantação em maio de 2013.itatórios.

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