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Professores da UFPI decidem manter greve e pedem valorização

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UFPi em Picos
UFPi em Picos

Os professores da Universidade Federal do Piauí decidiram, na tarde desta sexta-feira (31), manter a greve da categoria. O resultado da assembléia de hoje será somado aos das demais universidades do país. Na próxima quarta-feira (5), às 19h, haverá uma reunião com representante dos ministérios do planejamento e da Educação, onde será apresentado os relatório de todas as assembleias realizada nas 52 instituições federais, que até o momento, continuam com o movimento grevista.

Junto ao relatório, seguiram sugestões a serem levadas aos ministérios do Planejamento e Educação, além de encaminhamentos para fortalecer o movimento grevista.

Durante a assembleia na Ufpi, os docentes exigiram dignidade e respeito aos direitos dos trabalhadores da educação tanto por parte do governo como da reitoria da instituição. Os docentes querem a retomada das negociações dialogando diretamente com a pauta do ANDES-SN.

A disposição dos docentes é manter a greve e prosseguir com as negociações sobre a concepção de carreira e os princípios de valorização profissional na universidade pública.

Segundo o presidente da Adufpi, Mário Ângelo, a tendência é que a paralisação se estenda. “A greve se encontra forte, oferecendo condições para que superemos o limite de hoje e foquemos o Legislativo como novo campo de negociações. Deste modo, propomos ao Comando Nacional de Greve que encaminhe aos parlamentares um acordo que garanta os pontos mais importantes de nossa carreira docente, construindo, assim, condições para estabelecermos, posteriormente, o final de nossa greve”, destacou Mário Ângelo.

Para os docentes, o governo ignora as principais reivindicações da categoria. “Mais que a busca por melhores salários, os professores lutam pela reestruturação da carreira, além da melhoria nas condições de trabalho e ensino. Acontece que o governo não tem levado em conta a proposta da categoria e ainda tem contribuído para confundir a sociedade apresentando números absolutos. Em vez de apresentar uma proposta que reestruture direitos conceituados, o governo apresenta valores nominais e omite a corrosão inflacionária”, finalizou o presidente da Adufpi. Com informações da Adufpi

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