[ad#336×280]A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Saúde da Mulher, monitorou nesta terça-feira (24) os Serviços de Atendimentos às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), no HRJL, no município de Picos.
As atividades fazem parte do cronograma de monitoramento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde na área da violência sexual contra a mulher. A rede formada por representantes entidades ligadas à mulher, à justiça, à saúde e ao movimento de mulheres se reuniram no auditório do HEMOPE para avaliar a situação, discutir encaminhamentos no que diz respeito ao eixo enfrentamento da violência sexual contra a mulher.
A coordenadora do Movimento de Mulheres –UMP núcleo de Picos, Maria José do Nascimento, Nega Mazé elogiou a atuação do SAMVVIS de Picos, afirmando que na cidade de Picos, as mulheres vítimas de violência sexual são tratadas com dignidade.
“Aqui é feito todo um atendimento e encaminhamento para os órgãos responsáveis em dar uma resposta rápido e coerente à vítima”, disse Nega Mazé.
Maysa Raquel enfermeira e coordenadora estadual da saúde da mulher da Secretaria Estadual de Saúde disse que o SAMVVIS do HRJL está bem organizado e funcionando dentro da expectativa, pois ele é hoje um dos melhores oferecidos no Estado.
“Sabemos que ainda tem algumas deficiências, principalmente em relação a rede no que diz respeito a questão do profissional médico. Mas no restante está tudo a contento. Nós estamos à disposição em Teresina. No momento estamos fazendo esse monitoramento para saber se o serviço está funcionando e se os equipamentos que foram disponibilizados aos hospitais estão sendo utilizados no atendimento de mulheres vítimas de violência sexual”, disse a coordenadora.
Remédios Albano que atua na coordenação do SAMVVIS Hospital Regional Justino Luz falou sobre o atendimento, bem como, das ocorrências registradas pelo serviço na cidade de Picos que resultou em 2013, num total de 22 pessoas e 98 exames realizados. Mas a coordenadora alerta para um número infinitamente maior de violência sexual contra a mulher na região de Picos.
“Aqui os serviços estão funcionando bem, temos encontrado alguns problemas em relação a integração da rede, mas o serviço está bem representado e funciona direitinho, apesar de ser preciso de maior adesão dos profissionais médicos ao serviço. Esse monitoramento é importante porque possibilita a reavaliação do sistema buscando melhorar cada vez mais. A administração do Hospital Regional está dando todas as condições para que a gente possa atender bem o nosso público alvo. Quanto ao número de mulheres e crianças violentadas sexualmente é infinitamente superior ao hoje registrados , pois muitos não procuram os serviços. ”, disse Remédios.
