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Sargento da PM nega recebimento de suborno para devolução de motos

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[ad#336×280]A Polícia Civil do Piauí instaurou inquérito para investigar crimes cometidos por policiais militares que, de forma ilegal, estariam praticando atos de atribuição exclusiva de delegado de polícia.

Segundo a denúncia, na cidade de Marcolândia, situada a 100 quilômetros de Picos, policiais militares estariam fazendo blitz e apreendendo veículos automotores. Para obterem os veículos de volta, os proprietários teriam que pagar taxas irregulares ou indevidas.

Ainda de acordo com as acusações encaminhadas à Polícia Civil,  militares também estariam usurpando a função de delegado de polícia ao praticar atos de exclusiva competência da autoridade policial, fazendo autos de apreensão, arrecadando objetos relacionados à pratica de crimes, dentre outros.

Sargento De Assis é investigado pela PC - Foto: Chagas Fotografias
Sargento De Assis (GPM de Marcolândia) – Foto: Chagas Fotografias

Segundo a Delegacia Geral de Polícia Civil, tais atos são intoleráveis no estado democrático de direito, e caso sejam comprovadas essas ilegalidades cometidas por policiais militares todas as providências serão tomadas durante a investigação.

Em entrevista ao portal Cidades na Net, o Sargento De Assis, comandante do GPM de Marcolândia, negou as acusações e afirmou que tem a consciência tranquila, quanto ao trabalho que vem sendo realizado naquela cidade.

O Sargento confirmou que diversos veículos foram apreendidos por estarem trafegando de forma irregular, sem a documentação, sendo que alguns destes haviam sido roubados e foram recuperados pela Polícia Militar e encaminhados para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Simões. Ainda segundo ele, a polícia apenas tem fiscalizado o uso e a comercialização de veículos na feira livre da cidade, que acontece aos domingos. “São de 100 a 300 veículos à venda toda semana”, disse.

De Assis disse ainda que os veículos apreendidos que não apresentam restrições são liberados mediante a apresentação da documentação dos mesmos, sem a cobrança de nenhuma taxa. “Eu tenho minha consciência limpa, de que não recebi nada de ninguém”, reforçou o militar.

O Sargento ainda frisou melhorias no serviço de segurança pública na cidade de Marcolândia. “Desde que assumi o GPM de Marcolândia no dia 8 de janeiro, nós reduzimos em 75% do índice de criminalidade e prostituição infantil. Não houve nenhuma morte e nem assalto. Só no final do ano foram registrados mais de 20 arrombamentos, e depois que nós assumimos o GPM, nós acabamos com esse tipo de ação delituosa e ainda recuperamos diversos veículos roubados.

“A partir das 23h, aquele que não tiver fazendo nada são orientados a ir para suas presidências. Os arrombamentos eram em sua maioria, praticados por menores, e estes estão sendo retirados das ruas”, disse.

Para De Assis, a denúncia é motivada por perseguição política. “Nosso trabalho está agradando a sociedade e eu estou pronto para qualquer investigação”, pontuou. Com informações do Cidades na Net

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