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Seguranças reclamam de condições de trabalho em supermercado

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[ad#336×280]Coletes à prova de balas de má qualidade, rádio comunicador com defeito, pouca munição e pagamento do piso salarial abaixo do previsto pela categoria. São essas condições de trabalho que os vigilantes do Grupo Carvalho, uma das maiores redes de supermercado do Piauí, dizem enfrentar diariamente para exercerem suas funções.

Após a morte de um segurança durante uma tentativa de assalto ao supermercado do bairro Santa Maria da Codipi, localizado na zona Norte de Teresina, na última terça-feira (19), os vigilantes estão amedrontados com o que pode vir a acontecer com eles diante de tanta violência. Somente em 2014, dois destes profissionais que trabalhavam para o mesmo grupo foram assassinados em assaltos.

Colete de vigilante
Colete de vigilante

“Muitas vezes o alvo dos bandidos não é o supermercado e sim, nós. Eles querem roubar nossas armas e o colete”, conta um dos vigilantes que prefere não se identificar.

O segurança reclama que, mesmo nos supermercados que são localizados em áreas violentas da capital, apenas um segurança é responsável por vigiar o estabelecimento. “Ficamos vulneráveis às ações dos bandidos. Quando vamos reclamar, os gerentes fazem piada e dizem que se estamos achando ruim, que nós peçamos demissão”, afirma.

A presidência do Sindicato dos Vigilantes do Estado afirma que não pode dar um posicionamento sobre o assunto, já que a segurança do Carvalho é orgânica, classe não representada pela entidade. A Segurança Orgânica é contratada pela própria firma, sem intermédio de empresas terceirizadas.

A reportagem tentou buscar esclarecimentos sobre as denúncias feitas pelos funcionários por meio da gerência do Comercial Carvalho, mas não obteve sucesso. A rede de supermercados tem atualmente 52 filiais em todo o Piauí.

Fonte: PortalO Dia

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