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Servidores do HRJL contestam remanejamento e fazem apelo; confira vídeo

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Na manhã da última sexta-feira, 01, 33 funcionários que atuavam no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, foram pegos de surpresa com uma carta de remanejamento, em que os mesmos serão agora administrados pela Secretaria de Saúde do Estado do Piauí – SESAPI.

Os funcionários que trabalhavam há décadas no Hospital foram notificados pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH) que atualmente gere o HRJL. Entre os funcionários que foram remanejados estão enfermeiros, fisioterapeutas, assessores administrativos, odontólogos e médicos.

Na carta, o Instituto esclarece que os servidores estão vinculados diretamente à SESAPI, e que o órgão será o responsável por lotar os funcionários em outro local, encerrando assim as atividades no Hospital Regional de Picos.

A decisão foi encarada com muita tristeza e revolta pelos funcionários, que segundo eles não chegaram a receber nenhum aviso prévio, como informa a presidente do Sindicato em Estabelecimento de Saúde do Estado do Piauí (SINDESPI), Maria Eliete.

“Sem nenhum aviso prévio, a IGH simplesmente deixou que os servidores cumprissem a carga horária e no final do plantão os mesmos começaram a receber essas cartas. Hoje foi marcada uma reunião do diretor da IGH com os servidores que receberam as cartas”, disse a presidente do Sindicato.

Um vídeo que viralizou nos últimos dias no WhatsApp mostra o desabafo de uma servidora que foi remanejada do Hospital. Ela relata o tempo dedicado à profissão, e que agora prestes ao período de se aposentar poderá ser prejudicada.

O outro lado

Em entrevista à imprensa picoense, o diretor do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), Jarbas Ferreira, garantiu que os servidores remanejados não serão prejudicados, e que a decisão foi tomada em conjunto com a SESAPI.

Segundo ele, a decisão foi tomada após um levantamento em que foi diagnosticado que o quantitativo atual do Hospital é superior, e que o mesmo não se fazia necessário no momento.

 “Em diversas reuniões que tivemos com ela pudemos observar, após uma avaliação e um levantamento do quantitativo de profissionais para que conseguíssemos manter o serviço, que não se fazia necessário aquele quantitativo. Houve também um número de profissionais, que por ajustes no contrato, não poderiam estar lotados mais aqui no hospital, pois não iria se manter o serviço”, afirmou.

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