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Suspeito de assassinar Artur estaria prestes a sair do estado quando foi capturado, segundo Polícia

Arthur Batista da Silva, 28 anos

Enquanto familiares e amigos manifestavam, em frente à Delegacia de Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (29), pela prisão do suspeito de assassinar com três facadas o jovem Artur Batista, na madrugada do último domingo (25), policiais da DHTL e PM de Picos e Ipiranga, realizavam uma operação, nesta última cidade citada, para capturar a Santiago de Sousa da Silva, 20 anos, suspeito de ter cometido o crime.

Após liberação de Santiago pelo delegado Aureliano, plantonista do domingo, que disse não ter tido provas suficientes para autoria do crime, o suspeito empreendeu fuga de Picos para Ipiranga do Piauí e pretendia, dali, sair do estado.

Caso Artur: Casa em que suspeito estava escondido – Foto: Acervo Policial

“Conforme os depoimentos que já haviam no inquérito policial em decorrência da condução no dia 25 de julho [dia do homicídio], conseguimos desenvolver uma investigação ao identificarmos testemunhas que estavam no local. Convocamos essas testemunhas e obtivemos também a informação da fuga do suspeito, na tentativa de sair do estado do Piauí, para dificultar a investigação, conclusão do inquérito e, assim, impedir comprovação da autoria. Ainda não sabem de quem era a propriedade da casa onde ele se encontrava, mas estava com uma bolsa com objetivo de viajar”, disse o delegado responsável pela Delegacia de Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio, Agenor Lima Jr.

Caso Artur: Suspeito foi preso em Ipiranga do Piauí – Foto: Acervo Policial

O delegado declarou, ainda, como legítima a manifestação feita pelos familiares e amigos da vítima. “Um crime de homicídio tem sempre grande repercussão. A vítima sendo de boa índole então… a gente compreende o desejo da família e dos amigos de verem capturado o suspeito”.

Caso Artur: Santiago foi capturado na tarde desta quinta, 29 de julho – Foto: Acervo Policial

Agenor Lima Jr. disse ainda que, até o momento da coletiva de imprensa, realizada na tarde desta quinta (29), na sede da DHTL, o suspeito não havia sido interrogado e, portanto, não sabia responder a real motivação do crime. Informou apenas que ambos – suspeito e vítima – não eram amigos.

“Ocorreram confusões paralelas, mas ainda não concluímos o inquérito para obter a resposta de motivação real do crime. O suspeito se encontrava no local do crime, não sei ainda se ele estava sob efeito de bebida forte ou não, mas não tinha muita amizade com a vítima. O que sabemos é que houve um desentendimento e a vítima foi perseguida pelo suspeito”, explicou.

Momento em que Santiago chegou em Picos – Foto: Acervo Policial

Agenor Júnior declarou que nem vítima e nem suspeito possuíam antecedentes criminais. Após conclusão do inquérito, que deve ser encerrado nos próximos dez dias, será encaminhado ao Poder Judiciário.

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