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Suspeito de estuprar idosa em Paulistana faz buraco em cela e foge de delegacia

O acusado estava preso temporariamente para investigações do crime de estupro e o delegado Cícero teme pelo andamento do caso.

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O suspeito de estuprar uma idosa na cidade de Paulistana, Edigleuson do Nascimento,(veja matéria clicando aqui) 22 anos, fugiu da cela onde estava custodiado na delegacia da cidade. Ele foi preso no dia 20 de agosto e fugiu 10 dias depois. De acordo com o delegado Cícero de Oliveira, a precariedade da estrutura do prédio facilitou a fuga. A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública e aguarda posicionamento.

Edigleuson do Nascimento, de 23 anos
Edigleuson do Nascimento, de 23 anos

“Se você jogar água nas paredes e forçar, tudo desmorona. Nas carceragens, fica detido quem quer. Quem quer fugir, foge a qualquer momento. Há dois anos estou aqui e peço a reforma desse prédio e até o momento não tem nenhuma previsão. A estrutura é muito precária e é constante o afastamento dos servidores por problemas de saúde, alérgicos, por conta das infiltrações e mofo nas paredes”, explicou o delegado.

Preso cavou buraco e conseguiu fugir da delegacia de Paulistana. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Preso cavou buraco e conseguiu fugir da delegacia de Paulistana. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Segundo ele, havia um agente de plantão no momento da fuga, mas apenas uma pessoa não seria capaz de atender o público e ainda fazer a vigilância do preso. “Ele estava preso sozinho, mas é humanamente impossível apenas uma pessoa dar conta de tudo. Além do mais, não é função da polícia civil fazer guarda de detentos”, disse.

Delegado diz que paredes são frágeis e que preso fez buraco facilmente. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Delegado diz que paredes são frágeis e que preso fez buraco facilmente. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Edigleuson estava preso temporariamente para investigações do crime de estupro e o delegado Cícero teme pelo andamento do caso. O caso chocou a população principalmente porque, além da violência sexual contra a idosa, o crime foi cometido diante da neta da vítima, de 4 anos.

“Nós estávamos aguardando para fazer a coleta de material genético e fazer a comparação com o que foi coletado junto à vítima. Agora não sabemos onde ele está e nem quando vamos prendê-lo novamente. As investigações ficam prejudicadas”, relatou.

do G1 Piauí

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