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Tráfico de drogas pode ser motivação de homicídio no presídio de Picos

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[ad#336×280]As investigações sobre o homicídio ocorrido no dia 23 de dezembro no presídio José de Deus Barros, em Picos, que vitimou o detento Francisco de Assis Lino Evangelista, mais conhecido como “De Assis”, 25 anos, prosseguem a todo vapor. A suspeita é que o crime tenha motivação com o tráfico de drogas dentro do presídio.

Durante as buscas realizadas na penitenciária pela direção da unidade prisional alguns objetos foram encontrados como um aparelho celular, supostamente utilizados pelos autores do crime, além de duas barras de ferro estilete extraídas dos vergalhões das paredes.

Francisco de Assis estava preso há dois anos - Foto: Reprodução
Francisco de Assis estava preso há dois anos – Foto: Reprodução

O delegado do 3ºDistrito Policial, Antônio Madson, que acompanha o caso disse que os familiares da vítima, a esposa e os pais de Francisco de Assis já foram ouvidos. Em depoimento, estes levantaram alguns nomes que poderiam ter envolvimento com o homicídio.

Antônio Madson ainda esclareceu que uma das linhas de investigação da Polícia é que o crime tenha relação com o tráfico de drogas no presídio. Após a autorização do Judiciário detentos serão ouvidos. O mesmo acredita que por segurança este processo deva ocorrer dentro da própria penitenciária.

“A vítima foi presa por tráfico de drogas e existe uma suspeita que a morte pode ter sido oportunizada por tráfico dentro do presidio”, disse o delegado.

Sobre os objetos encontrados, o delegado disse que estes se encontram sob o poder da Polícia Civil e serão periciados. “Existe a possibilidade dos estiletes terem sido usados para matar a vítima, já o aparelho celular irá ser periciado com o intuito de descobrir se o mesmo tem alguma relação com o crime”, informou Antônio Madson.

Delegado Antônio Madson fala sobre o desenrolar das investigações - Foto: Paula Monize
Delegado Antônio Madson fala sobre o desenrolar das investigações – Foto: Paula Monize

Francisco de Assis foi assassinado com 30 perfurações de estilete. A Polícia Civil deve concluir o inquérito no prazo de 30 dias.

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