Em uma sessão que durou mais de sete horas, o Tribunal do Júri da Comarca de Picos absolveu José Cipriano Neto e Jonislei Vieira da Silva, pai e filho, respectivamente, das acusações de homicídio contra Cícero Maciel da Silva. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (27), no Fórum Governador Helvídio Nunes, sob a presidência da juíza Nilcimar Rodrigues.
Os réus enfrentaram acusações pelo homicídio de Cícero Maciel da Silva, ocorrido em 16 de novembro de 2008, na localidade São José, zona rural de Santo Antônio de Lisboa. Segundo a acusação, a vítima foi morta com disparos de arma de fogo e uma facada,De em um contexto de violência doméstica anterior contra Francisca Irenilda, filha de José Cipriano Neto e irmã de Jonislei Vieira da Silva.
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A defesa, conduzida pelos advogados Allan Manoel e Glauber Silva, argumentou que pai e filho agiram em legítima defesa após um confronto direto com a vítima, que ameaçava a integridade física de ambos. O Ministério Público do Piauí, representado pela promotora Nayana da Paz, e os jurados reconheceram a legítima defesa, culminando na absolvição dos réus.
Após o incidente, a família se mudou para a zona rural de Oeiras e só veio a se apresentar à Justiça em 2016, quando tiveram a prisão preventiva revogada pelo Ministério Público. Durante o julgamento, foi revelado que Cícero Maciel da Silva, além de cometer violência doméstica, era foragido da Penitenciária de Tauá, no Ceará, onde cumpria pena por homicídio.
A juíza Nilcimar Rodrigues, ao proferir a leitura final do julgamento, declarou a absolvição de José Cipriano Neto e Jonislei Vieira da Silva, enfatizando a decisão do Conselho de Sentença pela legítima defesa. “Os réus encontram-se soltos”, finalizou a magistrada, encerrando o julgamento.
RESUMO DA NOTÍCIA
- José Cipriano Neto e Jonislei Vieira da Silva foram absolvidos pelo Tribunal do Júri de Picos.
- O julgamento, presidido pela juíza Nilcimar Rodrigues, durou mais de sete horas.
- A defesa argumentou legítima defesa contra Cícero Maciel da Silva, acusado de violência doméstica.
- A decisão foi baseada no reconhecimento da legítima defesa pelos jurados, promotora e juíza.
