Ziza Carvalho garante revitalização do Rio Guaribas já no primeiro semestre de 2017
Em visita recente a cidade de Picos, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, deputado Ziza Carvalho, falou sobre a preservação e manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado e enfatizou sobre os projetos voltados para a revitalização do Rio Guaribas que serão executados ainda em 2017.
Ziza informou que o Estado do Piauí obteve um empréstimo junto ao Banco Mundial e dentro desse empréstimo existe determinadas salvaguardas e obrigações que cada secretaria tem que cumprir. “Nós da secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos temos a obrigação de cadastrar 26.000 (vinte e seis mil) usuários de recursos hídricos no Piauí, além de fazer alguns projetos de revitalização em bacias hidrográficas e nós escolhemos como projeto piloto, levando em conta a luta constante do secretário de Meio Ambiente de Picos, Gláuber Silva, a revitalização do Rio Guaribas, já estamos fazendo os termos de referência pra que seja executado no primeiro semestre de 2017”, garantiu.
“Viemos a Picos várias vezes, trouxemos técnicos e fizemos levantamentos, e por último junto com o Banco Mundial, onde vários fatores foram levados em conta para a escolha, desde a situação do Rio Guaribas, a escassez hídrica e do problema do rebaixamento do lençol freático da cidade de Picos, tendo em vista a quantidade de usuários que não estão cadastrados, dos poços artesianos sem outorga, descontrole na quantidade de uso de recursos hídricos e dentre todos esses fatores, Picos foi o município escolhido para o projeto piloto dessa obrigação que a SEMAR tem como exigência desse empréstimo no Banco Mundial”, disse.
Dentre as obrigações da SEMAR está o cadastro dos usuários que vai começar por Picos e região, propriedade por propriedade nas zonas rurais para saber quantos poços tem existentes, profundidade, vazão e qualidade da água. Ziza ainda pede que as pessoas da região do semiárido se sensibilizem com o uso e racionamento, seja na zona urbana ou rural, procurando gastar o mínimo possível de água para que o estado não venha a entrar em colapso.