Durante a sessão desta quinta-feira (25) da Câmara Municipal de Picos, alunos e professores da Universidade Estadual do Piauí – Campus de Picos fizeram manifestação no Plenário Pedro Barbosa. Seguindo um histórico de luta por melhorias na estrutura física da Uespi de Picos, os manifestantes mais uma vez procuraram o legislativo municipal em busca de apoio.
De acordo com a professora do curso de Pedagogia, Edna Moura, atualmente a questão estrutural é a mais preocupante. Muitas questões já foram debatidas e hoje aquela que mais se assenta no debate é a questão da estrutura física da Uespi. Hoje os alunos estão estudando nas mais variadas escolas. Parte dos alunos não conhece sequer o prédio da Uespi como uma instituição que tenha espaço para eles assistirem aulas, mas apenas para realizar matrícula.
Edna destaca ainda que a falta de estrutura afeta alunos e professores. “Nós não estamos falando só dos alunos, estamos falando que prejudica o andamento da vida profissional dos professores que se deslocam de um prédio para outro constantemente. Em nenhum desses prédios nós temos acesso à sala de informática ou biblioteca. Nós não temos espaço acadêmico, clima de universidade. A própria comunicação fica inviável em virtude de cada curso estar funcionando em espaços diferentes”.
Representando o alunado da Uespi, a acadêmica do IV Período do curso de Letras, Rochele de Carvalho afirma que as dificuldades só aumentam e nada é feito para resolver. “A gente estuda em colégios de ensino médio que não suprem as nossas necessidades, então fica muito difícil a gente acompanhar um ritmo acadêmico. Não temos extensão, não temos projetos, não temos biblioteca. Nós não temos o mínimo, que é sala de aula, e muitas vezes somos humilhados porque estamos invadindo espaços alheios. Meu curso está funcionando na Escola Vidal de Freitas e essa semana como lá está tendo uma feira cultural nós tivemos que pegar emprestadas algumas salas do PREMEM que está em reforma. Nós vamos continuar firmes e fortes na certeza de sermos atendidos um dia”.
Fonte: Ascom
