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Beber demais pode diminuir eficácia de vacinas contra Covid-19, aponta pesquisa

Segundo o Dr. Jaime Montoya, diretor executivo do departamento, este efeito pode ser observado até mesmo se a pessoa está há algum tempo sem beber.

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Uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Conselho Filipino para Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde nesta terça-feira (16) aponta que beber demais pode afetar a resposta do corpo e diminuir a eficácia das vacinas contra a covid-19 no indivíduo.

Segundo o Dr. Jaime Montoya, diretor executivo do departamento, este efeito pode ser observado até mesmo se a pessoa está há algum tempo sem beber em um período próximo ao que vai receber o imunizante, mas que tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas com frequência e em grandes quantidades.

“Se você é um bebedor crônico ou um alcoólatra, já tem algum efeito no seu sistema imunológico”, afirmou o pesquisador. “Você está imunologicamente comprometido, por isso, seu corpo pode não responder 100% às vacinas, então temos que monitorá-lo de perto”, completou.

Além da diminuição do grau de eficácia, o consumo de álcool também pode tornar a duração da imunidade menor, o que pode fazer com que sejam necessárias doses de reforço após as duas primeiras.

E quando pode beber?

Como a pandemia foi um momento muito duro da história da humanidade e o isolamento social mexeu com a cabeça das pessoas, é normal querer extravasar depois de ser imunizado contra o Sars-Cov-2, porém, deve-se pensar bem antes de fazer isso. 

Ainda não existem estudos conclusivos sobre por quanto tempo é necessário ficar sem beber após tomar a vacina ou se existe a necessidade de não consumir álcool entre a primeira e a segunda dose do imunizante, não existindo nenhuma contraindicação. 

Porém, estudos conduzidos pela Universidade da Califórnia apontam que o consumo crônico de álcool reduz o número de células T pelo sistema imunológico. Essas células são fundamentais para a proteção contra infecções virais, porém, os testes foram conduzidos com pessoas consideradas alcoólatras, mas um novo estudo está sendo realizado com consumidores moderados. 

Fonte: Olhar Digital

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