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Covid-19: “Maioria dos internados em hospitais são não vacinados”, afirma Queiroga

Ministro da Saúde pede para população tomar a segunda dose e a dose de reforço

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que a maioria dos internados em Unidades de Terapia Intensiva é de pessoas não vacinadas. A declaração foi dada durante o recebimento do primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer, que chegou ao país nesta quinta-feira (13). As informações são do Yahoo Notícias.

“Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são indivíduos não vacinados”, declarou Queiroga. “Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, têm mais possibilidade de passar pela variante ômicron e outras variantes que, por acaso, surjam desse vírus que tem grande capacidade de gerar mutações.”

A fala de Queiroga vai na oposição das declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que costuma minimizar a relevância da imunização no combate à pandemia.

Queiroga também comentou sobre a vacinação de crianças e garantiu que o imunizante é seguro – novamente contradizendo o presidente da República, que é contrário a vacinação infantil e declarou que não vacinará a filha, Laura.

“Apesar de recentes, essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde no mundo. Começou em novembro, sobretudo nos Estados Unidos, onde mais de 8 milhões de doses foram aplicadas em crianças de 5 a 11 anos, e não tem sido notificados eventos adversos maiores”, afirmou.

“Portanto, até o que sabemos no momento, existe segurança atestada, não só pela Anvisa, mas por outras agências regulatórias, para aplicação dessas vacinas”. Segundo Queiroga, os eventos adversos graves serão monitorados pelo ministério e pela Anvisa.

O contrato assinado entre a Pfizer e o Ministério da Saúde prevê a chegada de 20 milhões de doses da vacina até o mês de março, sendo 4,3 milhões em janeiro. O primeiro carregamento que chegou ao país é de 1,2 milhão de doses. Para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos no Brasil, seriam necessárias 40 milhões de doses.

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