Eletrobras faz cobrança de R$ 175 milhões e começam cortes de clientes

[ad#336×280]Ontem, a Eletrobras Distribuição Piauí começou uma ação para fazer o corte no fornecimento de energia elétrica de 280 clientes por dia.  Segundo a empresa, a operação vai terminar  no final deste mês e faz parte de uma ação de combate à inadimplência nas contas da fornecedora de energia.

Com 1,138 milhão de consumidores, a empresa tem uma inadimplência de  22%.   A empresa quer reaver o valor de R$ 175 milhões, que corresponde à inadimplência (até o mês de outubro)  do setor privado e por isso está fazendo esta ação. Promover o corte e também pro outro lado dar a possibilidade de que o consumidor em débito tenha acesso a um parcelamento.

A primeira etapa da operação iniciou pela zona Leste de Teresina, sendo que o planejamento da Eletrobras é fazê-las em todas as regiões da capital.

Segundo a gerente de Cobranças da Eletrobras Distribuição Piauí, Mariana de Araújo Borges de Oliveira, serão abertos, por dia, 280 ordens de serviço para o corte no fornecimento de energia elétrica. “Pela nossa média de valor, estas ordens representam  R$ 300 mil por dia de contas que não foram pagas e por isso foram para o corte do fornecimento”. Ela estima que a operação de cobrança atinja 4 mil contas que estão em aberto até o final do mês de dezembro.

“Mas queríamos deixar claro que o consumidor que está devendo tem a facilidade e da oportunidade de regularizar suas situação, porque temos uma campanha de descontos nos juros e multas e possibilidade de parcelar o débito”.

O assessor comercial da presidência da Eletrobras, Jose Anselmo Sousa Lima, que também coordena as ações de combate à inadimplência das empresas da Eletrobras, afirmou que ação visa a deixar a empresa no mesmo patamar de 2013,  quando o não pagamento ficou em torno de 5%. Ele disse que tomando por base as receitas de outubro deda Eletrobras, termos 45%  de contas pagas no vencimento.   ” Hoje temos 243 mil consumidores inscritos no Serasa por causa débitos e esta é uma das formas  que temos de regularizar.”

Fonte: Diário do Povo