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Exames confirmam que aves de Aroeiras do Itaim tiveram contato com vírus da Febre do Nilo

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[ad#336×280]O Instituto Evandro Chagas liberou resultados parciais das análises realizadas nas amostras sanguíneas colhidas de animais de Aroeiras do Itaim. O sangue foi colhido em trabalho de campo realizado após o diagnóstico do caso provável de Febre do Nilo Ocidental no Piauí. Em pelo menos três aves houve detecção de anticorpos contra o Vírus do Oeste do Nilo.

O exame confirmatório do paciente que se encontra em processamento ainda não foi divulgado. Os resultados definitivos devem ser liberados nas próximas duas semanas. “Diante desta positividade inicial, o Ministério da Saúde programa montar uma estratégia de vigilância local e regional em humanos e animais para detecção de novos casos e tentativa de isolamento viral”, explica o neurologista da Gerencia de Epidemiologia da FMS, Marcelo Adriano Vieira.

Aroeiras do Itaim
Aroeiras do Itaim

O primeiro caso provável de Febre do Oeste do Nilo no Brasil foi detectado através do Programa de Vigilância das Encefalites Virais implantado pela Fundação Municipal de Saúde de Teresina, em cooperação técnica com Instituto Evandro Chagas. Segundo Marcelo Adriano, o paciente deu entrada no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella em agosto/2014, com quadro de meningoencefalite febril acompanhada por paralisia flácida e atualmente encontra-se em reabilitação.

A Gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde, Amparo Salmito, tranqüiliza a população do município com relação ao consumo de aves da região. “A doença não é transmitida pelo consumo de aves cozidas ou pelo contato direto com elas; para que ocorra o contágio, há necessidade de um mosquito pertencente a determinadas espécies picar um animal infectado e logo depois picar um indivíduo. Também não há transmissão de pessoa a pessoa”, explica.

A partir de 1999, os Estados Unidos registraram número significativo de casos de Febre por Vírus do Nilo Ocidental, alcançando proporções epidêmicas em alguns períodos. No Brasil, a doença tornou-se de notificação compulsória e vários inquéritos sorológicos foram realizados em aves e em outros animais com intuito de se detectar contato com o agente infeccioso. Em 2012, um estudo realizado no Pantanal brasileiro mostrou que alguns equídeos e apenas uma galinha tiveram sorologia positiva para o Vírus do Nilo Ocidental – indicando o contato prévio com o vírus; entretanto, até agora não há registro da doença em humanos no país.

Fonte: Porta AZ

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