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Justiça pede internação de garoto de 13 anos que ateou fogo em escola de Picos

A promotora Itanieli Rotondo enviou o pedido de internação para a Justiça depois que o adolescente descumpriu uma série de medidas estabelecidas pela 2ª Promotoria de Justiça.

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A Promotoria de Picos, encaminhou para a Justiça um pedido de internação do adolescente de 13 anos apontado pela polícia como um dos autores do incêndio na Escola Municipal Dorinha Xavier.

O incêndio aconteceu no inicio do mês de abril de 2019. Além do adolescente, uma menina de 12 anos também teria participado da ação. O conselheiro tutelar Raimundo Nonato, que acompanha o caso, contou ao G1 que a promotora Itanieli Rotondo enviou o pedido após o adolescente descumprir uma série de medidas estabelecidas pela titular da 2ª Promotoria de Justiça.

Livros foram perdidos durante incêndio em escola — Foto: Divulgação/PM-PI
Livros foram perdidos durante incêndio em escola — Foto: Divulgação/PM-PI

“Eu enviei um relatório ao MP informando que o adolescente não tinha cumprido nenhuma das determinações estabelecidas pelo Ministério Público. Devido ao fato dele ter um distúrbio, era necessário que o adolescente fizesse um acompanhamento psicológico e uso de uma medicação. Além disso, a promotora disse que ele deveria participar de encontros no CAPS [Centro de Atenção Psicosocial] e participar de projetos sociais. No entanto, o adolescente não cumpriu com nada que ficou estabelecido”, relatou o conselheiro.

O pedido foi encaminhado para a 4º comarca de Picos. Caso o juiz acate com o pedido da promotora, o adolescente será internado, mas o conselheiro Raimundo Nonato ainda não sabe informar para qual lugar o adolescente será encaminhado.

“O juiz é quem deve se posicionar a respeito disso, pelo fato do rapaz ter problemas mentais. Não sabemos se ele será levado para o Centro Educacional Masculino (CEM) ou se vai para alguma clínica”, explicou o conselheiro tutelar.

Segundo o delegado Jônatas Brasil, da delegacia de Picos, o adolescente confessou que ateou fogo em uma das salas. A menina de 12 anos participou da ação. Os dois são acompanhados pelo Conselho Tutelar. “Ele disse que tocou fogo porque quis e o motivo foi que ele não queria que ninguém estudasse na escola, mas depois acabou se arrependendo”, disse o delegado.

do G1 Piauí

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