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Mais de 100 cidades devem ter reforço para combater seca

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Mais de 100 cidades devem ter reforço (Foto Reprodução )

As ações contra seca que atinge várias famílias no Estado ganharão reforço. Um crédito extraordinário de R$ 706,4 milhões para os Ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário foram aprovados pela Câmara.

Esse recurso é direcionado para atender as vítimas da seca em todo o Nordeste. No Piauí, o dinheiro será destinado a ações contra a estiagem de médio e longo prazos.

Todos os municípios que tiveram o decreto reconhecido em um primeiro e segundo momento pelo Governo Federal devem ser beneficiados com o recurso. “Aqueles municípios que primeiro decretaram estado de emergência e foram reconhecidos, é que devem receber esse recurso.

Mas esperamos que todos possam ser atendidos, já que a situação da seca vem se agravando e o número de famílias passando por dificuldades também vem crescendo”, revela Evandro Luz, presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado (Fetag).

Ações de médio e longo prazos serão as prioridades desse recurso. O dinheiro é destinado a financiar compensações a agricultores e ações da defesa civil, como a contratação de carros-pipa.

Além disso, a construção de adutoras, barragens, cisternas, compra de equipamentos, instalações de poços, dentre outras ações, também estão incluídas nas ações a serem realizadas.

“O dinheiro que está sendo liberado deve ajudar as famílias piauienses a melhorarem a situação que elas vem vivenciando por conta da seca. Esse recurso, não será somente para as ações de longo prazo, ele também é voltado para o pagamento do Bolsa Estiagem e do Garantia Sa-fra”, acrescenta Evandro Luz.

O número de municípios a serem beneficiados em todo o Estado deve passar de cem. “Com mais esse recurso, no máximo no dia quinze deste mês, é provável que já esteja liberado o pagamento do Garantia Safra.

Outro ponto positivo é que também é esperado que o benefício do Bolsa Estiagem seja ampliado para os municípios que ainda não são contemplados”, finaliza o presidente da Fetag.

 

Fonte: Erica Maciel Paz e Aline Damasceno

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