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Marcha contra LGBTfobia é realizada em Picos

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A comunidade estudantil da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus de Picos, e da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promoveram na tarde desta sexta-feira, 01, por volta de 17, a 1ª Marcha de Picos contra a LGBTfobia. O evento que tem por objetivo conscientizar a sociedade picoense para o respeito a pluralidade da condição sexual do outro reuniu representantes do Movimento LGBT de Picos e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

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Manifestantes durante a Marcha – Foto: Paula Monize

A concentração da Marcha foi na praça da Igrejinha do Sagrado Coração de Jesus, Centro de Picos. Do local, os manifestantes partiram em caminhada pela Avenida Getúlio Vargas até a Praça Félix Pacheco, onde foram feitos alguns discursos. Durante todo o movimento, os participantes munidos de faixas e cartazes gritavam palavras de ordem.

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Uma das organizadoras do evento e representante do Diretório Central dos Estudantes da UFPI de Picos, Eveline Costa,  ressalta que diante dos inúmeros casos de violência no país contra o público LGBT, a Marcha é uma forma de acordar e conscientizar a sociedade para o repeito à condição sexual do outro.

“O termo  foi escolhido por englobar gays, lésbicas, transexuais e travestis, porque é  muito diversa e plural a sexualidade. A ideia de criação da Marcha é devido os casos de violência contra o  público LGBT. E isto é uma forma de estar combatendo a intolerância, o preconceito, pois as pessoas tem de se reconhecer no outro”, enfatizou Eveline Costa.

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A coordenadora do Movimento LGBT de Picos, Jovanna Cardoso, alerta que o preconceito a ser enfrentado por gays, lésbicas, transexuais e travestis, não advém somente da sociedade, mas é encontrado no próprio ambiente familiar.

“A juventude são as pessoas que transformarão este mundo. Esta luta é de todos e é muito bem-vinda por ter partido do estudantes, e por isto estamos caminhando juntos. O mundo precisa mais que os estudantes façam parte da causa. E o preconceito ao outro que tem um condição sexual diferente da nossa é muito delicado porque parte muitas vezes da própria família, uma pressão na verdade, esta pressão vem de todos os lados”, disse Jovanna Cardoso.

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Ainda de acordo com a organização da 1ª Marcha de Picos contra a  LGBTfobia, outras intervenções já estão planejadas e a meta é levar a discussão sobre a ideologia de gênero às escolas do município.

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