O caso do médico Marcelo Martins de Moura, 27 anos, que está preso desde o acidente do último dia 9 de junho que terminou com a morte de cinco pessoas, ainda tem gerado algumas dúvidas sobre que acusação ele responde: se é por homicídio culposo (sem intenção de matar) ou doloso (sabia dos riscos).
De acordo com o advogado Edward Moura, que defende a família que perdeu os cinco entes queridos no acidente na BR-343, há exatos quinze dias, nesta semana houve uma marcada um conversa com a promotora Clotildes Carvalho para que ela dê o parecer em relação à situação da qualificação do caso.
Edward enfatiza que o homicídio cometido pelo médico foi doloso, o que quer dizer que ele tem que continuar preso no período de instrução processual. Ou seja: até o processo terminar. Ao mesmo tempo ele relebra que no caso da promotora entender desta forma e a juíza Carmem Maria confirmar como homicídio culposo, Marcelo Martins de Moura poderá responder o precesso em liberdade, porém com restrições.
Com isso, a promotora Clotildes pode ser o “fiel da balança” e influenciar na sequência do caso. É o que raciociona o advogado da família Edward Moura, que ainda aproveitou para confirmar à reportagem: “Precisamos ainda aguardar mais informações, pois o resultado da perícia sairá nesta próxima semana. Enquanto isso ele pode continuar preso ou não, dependendo do que a promotora Clotildes entender e a juíza Carmem ratificar”.
A reportagem teve acesso ao processo que acusa o médico, que ainda está preso, agora numa ‘suíte’ do Corpo de Bombeiros, na avenida Miguel Rosa, zona Centro / Sul de Teresina. Confira:
Com informações do 180graus
