Polícia

Empresário picoense acusado de participação em assaltos diz que foi coagido por quadrilha

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O acusado de participar da quadrilha que assaltava postos de combustíveis na região de Picos, o empresário no ramo jornalístico Michael Francisco Meneses apontado pela polícia como o motorista dos assaltantes, deu sua versão sobre o caso e diz que foi forçado a participar do crime.

Em entrevista ao Jornal 95 da Rádio Cidade Modelo FM, o empresário conta que estava indo para a cidade de Valença quando deu uma carona a uma mulher , na qual ele confessa que era sua conhecida, no caso a Deise e mais dois homens, sendo o Alef e o Idevane. Ele disse ainda que ficou desconfiado, porém preferiu leva-los.

Francisco Michael Meneses, acusado de assaltos Foto: Riachaonet
Francisco Michael Meneses, acusado de assaltos Foto: Riachaonet

Chegando a Valença ele levou o carro em um mecânico e a Deize ficou na casa de uma colega. Segundo ele, quando ia voltando da cidade, ela estava novamente na estrada e pediu para ele parar o carro. “Quando os dois homens me abordaram e ela puxou o 38 e aí disse que ia fazer um assalto e falou que eu seria o motorista, porque dos dois não sabia dirigir e de lá de Valença fomos Novo Oriente e direto com a arma na cabeça e falando se eu parasse iam me matar, na cidade não deu certo e depois fomos para Oeiras”, frisou.

Michael lembra que quando chegaram a Oeiras, os assaltantes analisaram os postos de combustíveis e concordaram que não tinha condição de assaltar. Depois foram à cidade de Simplício Mendes e lá também não deu certo o assalto, até que chegaram a Vera Mendes, local do assalto. “Quando chegamos à frente do posto, paramos para abastecer e me ordenaram que eu parasse na bomba de gasolina, o coitado do frentista encostou e ela entregou o revólver para um deles e foram efetuar o assalto”, diz Michael e acrescenta que e amulher ficou no carro com ele lhe ameaçando com uma faca na mão.

Após o assalto no posto, os assaltantes foram alcançados logo em seguida pela polícia. “Quando vi a barreira de policiais comecei a diminuir a velocidade, mas eles me ordenavam a aumentar se não iam me matar, mas parei, saí do carro e levantei as mãos e os policias me jogaram no chão e depois colocaram na viatura, mas afirmo, eu não participei de nada, me forçaram a fazer tudo”, conclui.

O empresário está detido em uma área anterior ao xadrez da Central de Flagrantes. O caso será encaminhado para a Juíza da Comarca de Itainópolis, Conceição Portela, que responde pela jurisdição do município de Vera Mendes onde aconteceu o assalto

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