Rafael Fonteles diz que “sobra” de R$ 2 milhões será remanejada para outros auxílios
Os recursos serão aplicados no programa de auxílio coordenado pela vice-governadora Regina Sousa a uma média de 15 mil famílias vulneráveis.
O secretário Estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, informou que a “sobra” de R$ 2 milhões do auxílio que será pago aos trabalhadores dos setores de bar, restaurante e estabelecimento de eventos será remanejada para outros programas sociais.
Os recursos serão aplicados no programa de auxílio coordenado pela vice-governadora Regina Sousa a uma média de 15 mil famílias vulneráveis que não possuem nenhum benefício social e em programa de segurança alimentar, como doação de alimentos ou cestas básicas.
“A priori essa sobra orçamentária será utilizada em programa de segurança alimentar. Tanto esse da vice- governadora, como em outras situações emergenciais para atender a sobrevivência das pessoas que estão sequer com o alimento disponibilizado”, disse o secretário.
A previsão era que R$ 6 milhões fossem aplicados no auxílio aos setores de bar, restaurante e estabelecimento de eventos. No entanto, de acordo com número de trabalhadores cadastrados, serão utilizados “apenas” R$ 4 milhões. Dos 7.673 cadastros, 4.016 foram aprovados conforme a legislação aprovada.
O pagamento aos trabalhadores de bares será realizado na próxima semana, de 26 a 30 de abril de 2021, em parcela única de R$ 1 mil. De acordo com o governo, as pessoas físicas serão pagas até quarta(27) e as jurídicas até sexta(30).
“Os recursos continuarão sendo aplicados na área social, seja no programa de segurança alimentar ou seja no programa de auxílio às famílias vulneráveis que estão no Cadúnico e não recebem o auxílio federal”, acrescenta o secretário, que explica que o processo de remanejamento é comum durante o ano de execução orçamentária.
O secretário falou ainda que em março e abril o Piauí deu sinais de arrefecimento na economia devido ao repique de casos de Covid. Para Rafael, a crise sanitária e econômica possuem o mesmo remédio: a vacina.
“O remédio para resolver a economia é o mesmo remédio para resolver a saúde, que é a vacina. Por isso o foco do governo tem sido acelerar essa vacinação que infelizmente não atingiu as metas necessárias para o país nesse mês de abril”, avaliou.
Cidade Verde