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Rumo da greve de professores da UFPI será decidido nesta quinta (6)

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Greve já está completando 112 dias

ADUFPI realiza nesta quinta-feira (06/09), assembléia geral para analisar o Projeto de Lei 4.368/2012 que trata sobre a carreira docente e foi enviado ao Congresso Nacional no último dia 31. Outro ponto de pauta será a avaliação do quadro da greve nacional. A plenária irá se reunir às 16 horas, no auditório da ADUFPI.

Para o presidente da ADUFPI, Mário Ângelo, o envio do PL ao Congresso Nacional traz novos desafios para o movimento. “Mesmo com o envio do projeto, as possibilidades de conquistas pela greve docente continuam dependendo centralmente de nossa capacidade de luta e resistência”.

A categoria rejeitou em 1º de agosto a proposta do governo de reajuste salarial de 25% a 40%, em três parcelas, até 2015. De acordo com o sindicato, o aumento não garante que serão repostas as perdas salariais com a inflação nos próximos três anos. Além disso, como não existe data-base para os servidores federais, caso a inflação do período seja maior, o sindicato teme não poder negociar até 2016. A categoria também quer que o governo reformule o plano de carreira – tornando mais fácil a progressão – e garanta melhores condições de trabalho.

De acordo com Mário Ângelo, a extensão da greve dos docentes que completa hoje 112 dias é de responsabilidade única do governo federal que se recusa a dialogar com a categoria. “A primeira reunião de negociação aconteceu com quase dois meses de greve. A proposta apresentada pelo governo não considera nenhum ponto de reivindicação apresentado pela categoria. Pedimos uma coisa e o governo nos ofereceu outra completamente contrária ao que reivindicamos. Isso é um desrespeito com a categoria”.

Até agora, professores de oito universidades das 59 que participaram da greve resolveram retornar às atividades: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA) e Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC).

Mário Ângelo destaca que “Quando a educação for prioridade para o governo federal, as greves não mais acontecerão isto tem que estar claro para a sociedade brasileira”. O presidente da ADUFPI ressalta a importância da participação dos professores nesta assembléia. “Precisamos deliberar sobre os rumos da greve e organizarmos atividades para a próxima semana”, avalia.

Fonte: ASCOM

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