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Servidores dos Correios anunciam greve geral

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Greve dos correios - Foto: Divulgação
Greve dos correios – Foto: Divulgação

Os servidores do Correios no Piauí devem iniciar uma greve a partir do próximo dia 5 de março. O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI) convocou ontem a categoria para uma assembleia geral, que será realizada no dia 5, onde será oficializado o estado de greve.

Os servidores do Piauí, em conjunto com Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, prometem realizar uma das maiores paralisações já feitas pela categoria no Brasil.

[ad#336×280]Segundo o presidente do Sintect, José Rodrigues, ficarão suspensos por tempo indeterminado os serviços de transporte, triagem e entrega de correspondências e encomendas.

Rodrigues acrescenta que os servidores são contra ao que o governo Federal chama de “Nova Estrutura dos Correios”. O projeto foi apresentado em reunião com a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios realizada nos dias 22 e 23 de janeiro deste ano e implica na divisão da ECT em vária empresas menores, geridas pela CorreiosPar.

“Essa mudança destrói o caráter público da empresa, que é de serviço ao interesse do povo brasileiro, e passará a ser em favor das grandes corporações internacionais, que só visa o lucro. Estamos lutando para impedir a privatização da empresa que é do povo” disse José Rodrigues.

O sindicato vai dedicar o período de 23 a 26 de fevereiro para encaminhar e orientar as mobilizações no Estado, que está marcada para acontecer no dia 3 de março. “Essas mobilizações servirão para fortalecer a campanha de luta” finalizou Rodrigues.

Em janeiro de 2014, os Correios do Piauí e de mais 17 estados paralisaram suas atividades em defesa da não alteração no plano Postal Saúde, que seria privatizado. Na época a categoria contou que já estavam sendo feitas alterações, onde os trabalhadores passaram de beneficiários para associados.

A paralisação durou 43 dias e acabou após o Tribunal Superior do Trabalho declarar a ilegalidade da greve. No Piauí, 60% dos carteiros cruzaram os braços, prejudicando principalmente os setores de distribuição de correspondência.

Fonte: Diário do Povo

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