Simões: Adolescente de 17 anos morre vítima da “doença do tatu”; outras duas pessoas estão hospitalizadas
Conforme informações, o trio de amigos saiu para caçar o animal terrestre onde, logo em seguida, os sintomas da doença começaram a aparecer

Na última sexta-feira (19/08), um adolescente de 17 anos morreu vítima de complicações ocasionadas pelo fungo Paracoccidioidomicose (PCM), mais conhecido como “Doença do Tatu”. O caso aconteceu na cidade de Simões.
Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde do município, outras duas pessoas segue internas tendo acompanhamento médico. Dentre os internados estão o irmão da vítima, que apresentou sintomas leves da doença e está em Teresina fazendo acompanhamento ambulatorial, e um amigo que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da cidade de Picos. O estado de saúde do amigo é considerado grave.
Conforme informações, o trio de amigos saiu para caçar o animal terrestre onde, logo em seguida, os sintomas da doença começaram a aparecer.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a doença não é contagiosa e nem transmitida por animais ao homem ou de humano para humano. A transmissão seria ocasionada pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).
A DOENÇA
De acordo com o Ministério da Saúde, a Paracoccidioidomicose (PCM) é a principal micose sistêmica no Brasil. Essa doença representa uma das dez principais causas de morte por doenças infecciosas e parasitárias, crônicas e recorrentes, no país.
SINTOMAS
A paracoccidioidomicose geralmente causa tosse, febre, falta de ar e dificuldade para respirar, mas pode causar ulcerações, inchaço dos linfonodos e, às vezes, dor abdominal.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA
“A Paracoccidioidomicose (PCM) é conhecida popularmente por “Doença do Tatu”. A associação com o animal acontece porque o homem ao caçar tatus entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.
A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).
Fonte: Ezequiel Araújo/OitoMeia