
Um projeto de pesquisa significativo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus de Picos, que visa mapear as áreas de maior incidência do mosquito Aedes aegypti, tem enfrentado desafios inesperados. O estudo, que é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas de combate ao vetor da dengue, está sendo prejudicado devido a atos de vandalismo.
As armadilhas utilizadas na pesquisa, distribuídas em vários pontos do campus, incluindo banheiros, foram destruídas ou danificadas. Este trabalho, conduzido pelo Laboratório de Parasitologia e Ecologia de Doenças Silenciosas (LAPEDONE), vem sendo desenvolvido desde 2015 e é crucial para o monitoramento do mosquito transmissor da dengue.
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A professora Carol Pacheco, responsável pelo estudo, destaca a importância dessa pesquisa. Desde 2015, o estudo proporciona um monitoramento contínuo da população do mosquito, permitindo que as informações sejam repassadas às secretarias responsáveis pelo controle. A consequência direta dessa ação é a diminuição na transmissão das arboviroses, trazendo benefícios para a população.

Infelizmente, apesar das campanhas educativas para conscientizar sobre a importância do estudo, o vandalismo intensificou-se, com armadilhas sendo encontradas em condições deploráveis. Esses atos não apenas interrompem a sequência do monitoramento, mas também representam um impacto negativo para a pesquisa e para o controle efetivo da dengue.
Em resposta a esses incidentes, a UFPI instaurou processos administrativos, inclusive com a Polícia Federal, para coibir tais ações. Os procedimentos legais estão em andamento, e os responsáveis, uma vez identificados, serão sujeitos a sanções disciplinares e legais.
Enquanto isso, a professora Carol Pacheco mantém esperança de que a comunidade acadêmica e a população em geral se conscientizem e protejam a pesquisa, que beneficia a todos. Ela reitera o compromisso do laboratório em continuar a pesquisa, apesar dos desafios, reafirmando a crença na ciência e no poder da educação.