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Coren-PI interdita serviço de enfermagem do Hospital Dr. Oscar em Picos

O exercício das atividades de enfermagem estará suspenso a partir da meia-noite desse sábado (16).  

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Uma comissão do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) esteve em Picos e interditou, na manhã desta quinta-feira (15), o serviço de enfermagem da Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora dos Remédios, mais conhecido como Hospital Dr. Oscar. O exercício das atividades de enfermagem estará suspenso a partir de meia-noite desse sábado (16).  

A comissão esteve reunida com a direção do hospital para comunicar a interdição e em seguida fixaram o termo de interdição ética em alguns pontos da unidade de saúde.  

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Interdição do serviço de enfermagem do Hospital Dr. Oscar – Foto: Romário Mendes

De acordo com o conselheiro do Coren, Antônio Francisco Neto, desde de 2014 o Hospital Dr. Oscar vem sendo fiscalizado pelos fiscais do conselho, sendo notificado sobre a inexistência do profissional enfermeiro.  

“Resolvemos abrir um processo de interdição ética, foi montado uma comissão e foi dado direito à ampla defesa do contraditório e a instituição não se adequou a ilegalidade e irregularidades propostas pelo Conselho Regional de Enfermagem. Hoje viemos aqui executar essa interdição e o serviço de enfermagem do hospital está interditado a partir de meia-noite”, disse Antônio Francisco.  

O conselheiro explicou ainda que a interdição ética significa que os profissionais de enfermagem do hospital estão proibidos de exercerem a profissão. “Eles podem até vim pra instituição, porque a questão dos direitos trabalhistas o Coren não pode entrar, mas eles não podem executar o serviço de enfermagem aqui durante esse tempo que está interditado”, pontuou.  

Em relação aos pacientes que estão internados no hospital e necessitam dos serviços do profissional enfermeiro, Antônio Francisco declarou que a assistência de enfermagem é garantida aos pacientes até a alta hospitalar.  

Antônio informou ainda que uma fiscal do Coren em Picos irá fiscalizar o hospital para que os profissionais não desobedeçam a determinação.  

Segundo o conselheiro, o hospital precisa contratar 10 profissionais enfermeiros e 14 profissionais técnicos ou auxiliares de enfermagem para que o serviço restabelecido.  

Outro lado  

RiachaoNet procurou a direção do hospital que informou que só irá se manifestar em outro momento.

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