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Esgoto a céu aberto: Moradores e comerciantes do centro de Picos sofrem com mau cheiro e negligência das autoridades

Vazamento de esgoto na rua Quinze de Novembro prejudica a qualidade de vida e ameaça o meio ambiente da região central da cidade

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A situação da rede de esgoto no trecho das ruas 15 de novembro, São Sebastião e Zuza Lino, no centro de Picos tem deixado moradores e comerciantes do entorno em situação delicada. o trecho citado tornou-se um local praticamente intransitável devido ao mau cheiro e ao risco de doenças causadas pelo vazamento de esgoto. Moradores e comerciantes enfrentam diariamente o desconforto de respirar um ar contaminado, além dos prejuízos econômicos decorrentes da queda nas vendas. A reportagem do RIACHAONET esteve no local no último dia 9 de junho e até hoje(13) o problema persiste.

Raimundo, dono de um comércio situado em frente ao trecho afetado pelo vazamento, relata que suas vendas caíram consideravelmente devido à repulsa dos clientes pelo odor insuportável. “Aqui, minhas vendas caíram hoje em torno de cinquenta a sessenta por cento. As pessoas não se aproximam porque não aguentam o mau cheiro”, lamenta o empresário.

O problema vai além do incômodo localizado. Todo o esgoto despejado nesse trecho acaba desaguando no rio Guaribas, causando sérios danos ao meio ambiente. A água contaminada se espalha pelo rio, afetando a fauna e a flora da região. Pedestres correm o risco de serem “banhados” por essa água fétida, enquanto o tráfego intenso na área aumenta ainda mais a exposição das pessoas.

Segundo relatos dos moradores, o problema não é recente, mas sua intensidade nos últimos três meses tem sido alarmante. A tubulação antiga não suporta a quantidade de esgoto, resultando em constantes vazamentos. Infelizmente, mesmo com reclamações e busca por soluções junto a diversos órgãos públicos e autoridades, nenhuma medida efetiva foi tomada até o momento.

Em resposta à demanda da população, a vigilância sanitária realizou uma análise da situação e declarou que se trata de um problema complexo. A AGESPISA, responsável pelo saneamento na região, afirmou em nota que um processo licitatório foi realizado para a realização de uma grande obra nesse trecho. A empresa planeja desobstruir a rede de esgoto, trocar e desviar a tubulação, mas alerta que a complexidade do problema demandará um prazo considerável. A previsão é de que a obra leve aproximadamente seis meses para ser concluída.

Os moradores e comerciantes, que sofrem diariamente com o mau cheiro e as consequências negativas, aguardam ansiosamente por uma solução definitiva. Enquanto isso, resta a esperança de que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para resolver esse problema que compromete a qualidade de vida e o meio ambiente da região.

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