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Faculdade Santo Agostinho recebe o Selo Ouro de Empresa Acessível

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A Faculdade Santo Agostinho recebeu, na manhã desta terça-feira, 22, o Selo Empresa Acessível categoria Ouro. O selo é concedido pela Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Conade – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Instituto Comradio do Brasil, e atesta a qualidade do trabalho realizado pela FSA no que diz respeito à acessibilidade e inclusão.

A solenidade de entrega dos prêmios aconteceu no Auditório Paulo VI e contou com a presença de autoridades e representantes que atuam em defesa dos direitos das pessoas com deficiência: Antenilton Marques (Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência), Mauricéia Neves (Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social – SEMTCAS), Hipólito Lima (Comissão do Direito das Pessoas com Deficiência da OAB/PI), Dorival Mendes (CREA/PI), Marcelino Martins (CREFITO), Flávia Viana (Coordenadora de Projetos Sociais do Instituto Oi Futuro), Iraildon Mota (Presidente do Instituto Comradio) e Sanderlan Ribeiro (CAU/PI).

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No período de maio a setembro de 2015, empresas de diversos setores, se candidataram para receber o selo. Durante o processo, as empresas passaram por avaliações que incluíram análise documental e verificação de suas instalações, repeitando o marco legal sobre a Lei de Acessibilidade vigente no Brasil. As empresas contempladas com o Selo poderão utilizar a marca em suas peças publicitárias pelo período de dois anos (2015 a 2017).

Durante a solenidade de entrega do selo, o coordenador do Projeto “Um olhar para a cidadania”, Jessé Barbosa, falou sobre o processo de avaliação das empresas e a importância da iniciativa: “O selo Empresa Acessível foi instituído com o Decreto Municipal 14.847, de 9 de março de 2015. A ideia do selo surgiu a partir de uma pesquisa realizada durante o projeto Um olhar para a cidadania, que investigou como é o mercado de trabalho para pessoas com deficiência visual em Teresina. Nessa pesquisa, nós constatamos que o principal impedimento para a contratação dessas pessoas é o preconceito dos empregadores. Com isso, criamos este selo como uma forma de premiar as empresas, iniciando um processo de combate ao preconceito através de práticas que surgem no âmbito das próprias empresas”, explicou.

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Segundo Jessé, esta é uma forma de estimular que mais instituições se tornem acessíveis e preparadas para receber pessoas com deficiência, recebendo-as adequadamente, ampliando vagas, dando oportunidades de trabalho e reconhecendo a capacidade dessas pessoas de se desenvolverem no mundo do trabalho.

As empresas que se candidatam ao selo receberam uma comissão que avaliou suas instalações e todos os equipamentos de acessibilidade que a empresa possui. Os responsáveis por cada instituição ainda preencheram um formulário com 150 perguntas baseadas na NBR 9050, que trata da Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

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A partir da análise documental e avaliação da comissão, foram instituídas três categorias, sendo: Ouro (mais de 95% de avaliações positivas), Prata (de 86 a 95% de avaliações positivas) e Bronze (de 70 a 85% de avaliações positivas). Nesta primeira edição do selo, além da FSA, que ficou com o Selo Ouro, foram premiadas as empresas: Adapta Fácil (Selo Prata) e Lojas Dragão Riverside (Selo Bronze).

A diretora geral da FSA, professora Yara Lira, recebeu o Selo Ouro e agradeceu a premiação, reiterando o compromisso da instituição em promover a inclusão social através da acessibilidade: “Confesso que estou muito emocionada. Trabalhar acessibilidade é falar sobre dignidade das pessoas. Eu fico feliz porque esta é uma respostas de que nós servimos a Deus, pois servir a Deus é servir ao próximo e é isso que nós fazemos na Faculdade Santo Agostinho”, disse a diretora.

O presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antenilton Marques, agradeceu o empenho das empresas e ressaltou que esta é apenas uma etapa da luta por mais dignidade e respeito às pessoas com deficiência: “Nesse momento, nós queremos agradecer a Deus e falar da nossa empolgação e felicidade de ouvir das três empresas agraciadas, por métrito próprio, da sua satisfação em contribuir com o desenvolvimento de uma cidade que precisa ser acessível”. Antenilton lembrou ainda que as três empresas premiadas já realizaram muito em termos de acessibilidade, mas que muito há que ser feito em todos as esferas da sociedade. Para Mauricéia Neves, secretária da SEMTCAS, através deste selo, a prefeitura de Teresina assume o compromisso de fortalecimento dessas ações de inclusão.

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