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Piauiense faz mais de 1.000 pontos em matemática e bate recorde do Enem

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Um estudante de 18 anos do Piauí é o responsável pela façanha mais comentada em todo o Brasil nesta sexta-feira (8). Vitor Melo Rabelo, aluno do Instituto Dom Barreto, de Teresina, obteve a maior nota já registrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Vitor Melo obteve 848 pontos na média geral (com a redação), mas foi em matemática que seu desempenho se sobressaiu. Os 1.008,3 pontos registraram um novo recorde no Enem – o máximo alcançado anteriormente foi de 973,6.

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O estudante disse ao Cidadeverde.com que pretende usar a pontuação para conseguir uma vaga no curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A comemoração, segundo ele, vai ficar somente para depois da confirmação da vaga. As inscrições começam na segunda-feira (11), através do Sistema de Seleção Unificada (SiSu).

Enquanto outros estudantes incrédulos questionam nas redes sociais como alguém pode ter alcançado essa nota, Vitor Melo garante que não tem mágica. “É só estudo mesmo”, confirma. Para o Enem, o jovem estudou seis horas por dia.

Através das redes sociais, o Instituto Dom Barreto parabenizou seu aluno. “Vitor Melo Rebelo, do IDB, é a maior nota de Matemática do Enem. Ele fechou a prova. A nota máxima do nosso brilhante entra para a história do Enem e foi mais uma conquista de Vitor, que já foi aprovado em 12 vestibulares. Parabéns Vitor, orgulho e inspiração!”

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), “a tendência de aumento no desempenho em matemática comprova a melhor qualificação dos participantes nesta área.”

O Inep informou ainda que a prova de ciências da natureza registrou a nota máxima de 875,2 e a mínima de 334,3. Já em ciências humanas, o desempenho máximo chegou a 850,6, enquanto o mínimo foi de 314,3. A prova de linguagens e códigos teve como nota mais alta 825,8. Já a mais baixa foi de 302,6.

Como é calculada a nota do Enem
Diferente das provas de vestibular tradicionais, que contabilizam apenas o número de erros e acertos, atribuindo um valor fixo às questões, o Enem usa uma metodologia especial, a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI).  Neste modelo estatístico, o valor de cada uma das questões varia de acordo com o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item.

Assim, os itens que os estudantes acertarem mais serão considerados fáceis e, por essa razão, valerão menos pontos na composição da nota final. Já os itens com menor número de acertos por parte dos estudantes serão considerados difíceis e, por essa lógica, valerão mais pontos.

Fábio Lima (com informações da Agência Brasil)

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