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Picos: Major Felipe afirma que trajeto de manifestações foi delimitado para que houvesse uma democracia pacífica

Cerca de 40 policiais foram convocados para prestarem serviço durante as manifestações.

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Exercício de uma democracia pacífica: foram assim comparadas as manifestações que ocorreram em Picos na manhã desta terça-feira, 7 de setembro, onde picoenses protestaram a favor e contra o atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.

O comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Picos, Major Felipe, declarou que, para que tudo transcorresse normalmente, foi necessária uma reunião com os líderes dos manifestos na última sexta-feira (03) para delimitação do espaço onde ambas poderiam acontecer.

“Dentro da festa da democracia, onde lados antagônicos estão fizeram suas manifestações unilaterais, nós procuramos conversar e chegar a um consenso tanto de itinerário dessa carreata quanto do local onde pudesse ser feita a outra manifestação para que cada parte exercesse seu direito e lá manifestasse todas as suas ideias, suas vontades e fizesse dessas reuniões uma democracia passiva. Isso foi preciso para que a gente não tivesse nenhuma intercorrência e fosse necessária a intervenção direta da força de segurança”, explicou ele.

Major Felipe- Foto: Jaqueline Rajner

Cerca de 40 policiais foram convocados para prestarem serviço durante as manifestações.

“Foram convocados policiais de cidades vizinhas e remanejados policiais através de incrementos de operações planejadas, ou seja, eles estariam escalados para reforçar o policiamento da cidade em outros horários e alocamos o efetivo para esse horário, onde havia uma demanda maior. Isso foi preciso para podermos otimizar a operação”, disse.

Recentemente uma polêmica envolveu a classe policial no estado: os mesmos estão supostamente sendo impedidos de declararem apoio ao presidente do país. Questionado sobre isso, Major Felipe declarou que, acima de tudo vale a Constituição Federal, mas que o policial também necessita andar em conformidade com o regime interno da corporação.

“A constituição é maior do que eu, do que todos nós. Inclusive maior do que o presidente. Ela diz o que? Que é livre o direito de manifestação de cada um. Nós, militares, temos um regramento muito duro, temos que respeitá-lo, e, dentro do que uma coisa não se incompatibilize com a outra, é lícito o exercício de sua preferência [política], desde que não se incompatibilize com o que tem no nosso Regulamento Disciplinar e no nosso Código Penal Militar”, declarou.

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