Polícia não tem pistas de ‘pistoleiros’ que executaram vereador de Fronteiras

A Polícia Civil do Ceará ainda tenta identificar os assassinos do vereador Francisco Adail de Souza (PMDB), 41 anos. O parlamentar do município de Fronteiras (PI) foi executado com cinco tiros no dia 22 de novembro deste ano. O crime aconteceu em Campos Sales (CE), onde Adail mantinha negócios.

As investigações são comandadas pelo delegado Bruno Felipe Silva Montagnoli, titular da Delegacia de Campos Sales. A Polícia Civil do Piauí auxilia nas investigações, munindo a polícia cearense com informações que podem ajudar a elucidar o caso.

“Viajei pra Fronteiras, onde fiz um trabalho; algumas diligências. Também levei uma documentação que pode ajudar o delegado Bruno na investigação”, informa o delegado Adail Abdias de Barros, gerente de Polícia do Interior do Piauí.

O vereador foi executado por assassinos profissionais. A polícia acredita que ele foi vítima de uma vingança. A morte do parlamentar, segundo o delegado Adail de Barros, pode ser reflexo de um homicídio cometido ainda em 2004, quando Marcelo, filho do então prefeito de Fronteiras, José Aquiles Filho, assassinou uma pessoa no município. Então secretário de Administração de Fronteiras e homem de confiança do prefeito, Adail foi quem retirou o acusado do local do crime.

Esse assassinato resultou na morte de pelo menos outras três pessoas, entre elas os irmãos Marcelo e Márcio, filhos do prefeito. Os jovens foram mortos no mesmo ano por pistoleiros. O duplo homicídio aconteceu no estado do Rio de Janeiro, onde ambos cursavam medicina.

Familiares do vereador afirmam que ele vinha sofrendo ameaças. “O Adail foi morto por pistoleiros. Ele era ameaçado, mas não tinha medo de morrer”, afirmou um parente da vítima  no dia do crime. Com informações do PortalO Dia