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Sindicato dos Médicos reclama de descaso na saúde de Picos

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Médico José Almeida, diretor do Sindicato dos Médicos. Foto: Evandro Alberto
Médico José Almeida, diretor do Sindicato dos Médicos. Foto: Evandro Alberto

Após o termo de ajuste de conduta assinado pelo Ministério Público do Piauí e pelo Governo do Estado buscando otimizar o trabalho oferecido no Hospital Regional Justino Luz de Picos, o diretor do Sindicato dos Médicos, Regional de Picos, José Almeida, disse que a classe foi surpreendida com o baixo número de vagas oferecidas para contratação de mais médicos, o que foi visto como descaso do governo para com a saúde local. Se a ideia era agilizar o atendimento, mais profissionais seriam necessários para melhor atender a população.

“Tendo em vista que o HRJL é o segundo maior polo do estado do Piauí, e para surpresa, quando vem um concurso público com as vagas, vem com menor número de vagas para Picos, nós temos a expectativa de abrir uma UTI em Picos, é impossível um profissional só atender uma UTI. Em Oeiras oferecerão oito vagas”, protestou.

O médico José Almeida disse que os deputados representantes de Picos na Assembleia Legislativa deveriam cobrar do Governo do Estado uma medida com relação ao reduzido número de vagas oferecidas para os médicos. A nova diretoria do Hospital Regional, chefiada por José Ayrton teria contratado 15 médicos para prestar serviços, o que teria agilizado o atendimento, mas o concurso se mostra urgente para a contratação de médicos efetivos.

“São prestadores de serviço, então precisaria de um concurso até para contratar mais médicos, hoje tem carência de 30 profissionais. E temos muita carência de uma neonatalogia (ala própria para atendimento de recém-nascidos), pois aqui se nasce em média 150 criança por mês aqui, e em qualquer lugar do mundo que se tenha uma demanda dessas, vai nascer criança com sofrimento”, explicou o médico.

Para o médico José Almeida o sindicato vê esse fato como um descaso para com a cidade de Picos, tendo inclusive acionado o Ministério Público do Piauí. O médico disse ainda que falta ação por parte dos deputados estaduais que representam Picos, caberia também a população aumentar a pressão sobre os parlamentares. “Nós somos órfãos de ações de saúde em Picos. É necessário parar de prometer, queremos ações
efetivas”, declarou.

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