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Caso Emídio: Irmã afirma que vice é quem governa cidade de São Julião

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O Jornal da Record exibiu nesta segunda-feira (18/06) a história do do vereador Emídio Reis, da cidade de São Julião, no interior do Piauí. Emídio havia rompido um acordo na região e resolveu se candidatar à Prefeitura contra os antigos aliados. Ele acabou morto há pouco mais de 2 anos e agora, a família do ex-vereador, teme que a cidade esteja sendo governada por pessoas ligadas a Francimar Pereira, vice-prefeito da cidade e que foi preso acusado de ser o mandante no crime.

Durante a gravação da reportagem, Claudia Reis, irmã de Emídio, voltou pela primeira vez ao local onde o corpo do político foi encontrado, em uma zona deserta, enterrado em cova rasa. Antes de chegar ao local onde seria morto com dois tiros, ele foi espancado com um soco inglês e teve uma costela fraturada. Ainda em seus últimos suspiros, Emídio conseguiu colocar uma mão para fora da cova. Sufocou-se com a areia, morreu e a mão exposta acabou atraindo urubus.

Irmão de Emídio Reis
Irmão de Emídio Reis

Um vaqueiro foi procurar o que motivava a revoada e descobriu o corpo, já em estado de decomposição.

Em entrevista à Rede Record, Claudia Reis conta que a história mais comentada na cidade é de que Francimar governa a prefeitura através dos parentes, que estão lotados na gestão pública. Ela diz ainda, que até mesmo reuniões são realizadas no quartel da polícia militar onde Francimar encontra-se recluso. “Todo mundo diz que ele faz reunião de secretário lá mesmo onde ele está”, denuncia, e completa dizendo que as “irmãs deles

Como conta a reportagem, em cidades pequenas como em São Julião, é comum o revezamento de poder entre o prefeito e vice é comum que em pequenas cidades é comum que prefeito e vice dividam os mandatos. À época da eleição, Emídio rompeu o acordo de chapa única e disputou com os antigos aliados. Perdeu por uma diferença de 300 votos e juntou provas que poderiam gerar a cassação do Zé Neci, prefeito de São Julião, e seu vice Francimar.

“Eles não tinham necessidade de fazer isso com meu irmão, poderiam buscar na justiça”, diz a irmã do ex-vereador.

A reportagem conversou ainda com o prefeito Zé Neci, que confirma a ausência da cidade por até uma semana. Para o jornalista ele diz que o crime é usado politicamente, e que após a morte de Emídio vem sendo massacrado, já que a notícia sempre volta à mídia. Sobre o tempo em que o político passa fora da cidade, ele diz que não acha muito.

 

Assista a reportagem:

Fonte: 180 Graus 

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