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Vale a pena investir com pouco dinheiro na Bolsa?

Pode ser que esta seja a dúvida da maioria das pessoas que buscam começar no mercado acionário e que, além de não estarem familiarizadas com o ambiente da Bolsa de Valores, não possuem um montante tão expressivo para investir.

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Pode ser que esta seja a dúvida da maioria das pessoas que buscam começar no mercado acionário e que, além de não estarem familiarizadas com o ambiente da Bolsa de Valores, não possuem um montante tão expressivo para investir. Mas, fique tranquilo, você veio ao lugar certo para entender se vale ou não a pena aplicar pouco capital na Bolsa.

O que é a Bolsa de Valores?

Antes de tudo, é importante que o investidor saiba no detalhe o que é a Bolsa de Valores, antes de aplicar o seu patrimônio. De modo geral, a Bolsa é o ambiente em que é realizada a compra e venda de ações.

Na prática, é um local que serve como uma espécie de ponto de encontro entres os investidores e as empresas com capital aberto. Nele, as operações são feitas de forma ágil, segura e estruturada. Em outras palavras, os indivíduos que têm interesse em vender uma ação recorrem a Bolsa de Valores para encontrar um comprador. O mesmo processo acontece para quem quer comprar um ativo.

O que acontece quando você compra uma ação?

Ao comprar um ativo de uma companhia, o investidor se torna parte do negócio, como um sócio. E, como resultado, ele pode participar da evolução da empresa, ou seja, ter parte nos lucros e, claro, dos prejuízos.

Basicamente, existem três formas de ganhar dinheiro comprando ações, mesmo com pouco dinheiro – na valorização das ações, por meio de dividendos ou quando as empresas pagam juros sobre capital próprio.

Investir na Bolsa com pouco capital

Depois de contextualizar o ambiente da Bolsa de Valores, é hora de retornar a pergunta chave do texto.

Com a modificação no cenário da taxa de básica de juros da economia brasileira – a Selic, que saiu de um menor patamar histórico para 4,25% ao ano, somado a expectativa de chegar na casa dos 6,5% até o fim de 2021, fica o questionamento se ainda vale a pena investir neste ambiente.

Entretanto, apesar da nova conjuntura, a maioria dos especialistas ainda considera o mercado de ações atrativo, principalmente, pela perspectiva de crescimento econômico com a evolução da vacinação e o futuro controle da pandemia.

Além disso, estes profissionais defendem que não existe limitação para o investidor, ou seja, não é preciso ter um capital muito expressivo para iniciar na Bolsa. Isso porque existem ocasiões favoráveis para todo mundo. Vale dizer também que há grandes apostas sobre a valorização do Ibovespa – principal indexador da B3.

Atualmente, existe uma facilidade para abrir uma conta nas corretoras – instituições financeiras responsáveis pela ponte entre o investidor e a Bolsa. Afinal, pelo celular é possível realizar as operações de compra ou venda de um ativo. Somado a isso, a cada dia que passa o número de modalidades disponíveis aumenta, diversificando o valor mínimo de aportes. Hoje, já estão disponíveis investimentos com menos de R$100.

Por isso, é muito importante quebrar os estereótipos envolvidos no mercado financeiro. Associar investimentos a pessoas ricas é coisa do passado. Ao longo dos anos, diversos levantamentos feitos pela própria B3, desmentem esta premissa e mostram que o movimento é de diminuição no valor dos primeiros aportes.

De acordo com um estudo da Bolsa de Valores brasileira, houve uma queda de 58% no valor dos aportes iniciais entre os investidores Pessoa Física. Nesse sentido, o valor saiu de R$1.916, em outubro de 2018, para R$660, no mesmo período do ano passado.

Quando são analisados os investidores mais jovens, a tendência é de um investimento inicial ainda menor. Em outubro de 2020, o valor médio dos primeiros aportes era de R$225 entre os indivíduos de 16 a 25 anos de idade.

Considerações finais

Nada melhor que o tempo para efetuar mudanças e derrubar alguns mitos. Hoje, investir no mercado acionário é mais fácil do que parece. Afinal, como vimos até aqui, além do processo ter se tornado menos burocrático e complexo, fica cada vez mais acessível financeiramente ao investidor.

O ato de investir capital é sempre válido. Pensar a longo prazo e fazer reservas para executar planos futuros e tirar sonhos do papel, é o mais aconselhável por qualquer economista ou profissional da área de finanças. Portanto, não importa a quantidade de dinheiro, mas sim a constância de aportes, a consciência sobre os seus gastos e o ato de poupar.

E, lembre-se: não acredite que você vai ficar rico ou vai lucrar do dia para a noite. Operações financeiras são uma espécie de “trabalho de formiguinha”, pouco a pouco os resultados vão começando a aparecer e, com o tempo, ficam mais atrativos.

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