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Advogado picoense, Jefferson Moura, é indiciado por estupro e quatro importunações sexuais

Em depoimento, a diarista de 29 anos, contou que foi mantida em cárcere privado por mais de 2 horas.

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O advogado Jefferson Moura Costa, 45 anos, foi indicado pela Delegacia da Mulher Centro por crime de estupro contra uma diarista. O crime ganhou repercussão nacional, já que existem imagens que mostram a vítima pulando do prédio para fugir de mais abusos sexuais.

Em depoimento, a diarista de 29 anos, contou que foi mantida em cárcere privado por mais de 2 horas, ameaçada com uma faca e chegou a pulada da sacada do apartamento do advogado, numa altura de mais de 6m. 

Advogado picoense Jefferson Moura Costa – Imagem: redes sociais (reprodução Meio Norte)

Após a denúncia da diarista, mais quatro vítimas registraram denúncias de importunação sexual contra ele. 

A delegada Vilma Alves, titular da Delegacia da Mulher/Centro, que o advogado vai responder no primeiro inquérito por cárcere privado e estupro.

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“Estupro é crime hediondo. Ela ficou em cárcere privado, as provas mostram isso e o Ministério Público tem que se sensibilizar e apresentar ao juiz denúncia. Foi um crime perverso, cruel e que ela chegou ao ponto de se jogar da sacada”, disse Vilma Alves.

Jefferson Moura está preso no Presídio Irmão Guido. Sua defesa pediu prisão domiciliar para ele.

Um segundo inquérito foi aberto para investigar os crimes de importunação. “Vamos tomar depoimentos de testemunhas e de mais vítimas para concluir esse inquérito de importunação”, disse Vilma Alves. 

Ela destacou que as vítimas são mulheres jovens e que a tática do advogado é de se aproximar das mulheres usando a religião e cometer o crime em seu apartamento, que fica localizado em um condomínio no Bairro de Fátima, zona Leste de Teresina. 

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspendeu temporariamente por 90 dias seu registro e abriu processo disciplinar.

Jefferson é suspeito de assassinar um cabo do Exército, responde na justiça pelo crime de desacato, corrupção ativa e porte ilegal de arma.

Jefferson de Moura Costa (esquerda) e Arione (direita)

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