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Em visita a Picos governador apresenta plano para enfrentamento da estiagem

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Governador Wilson Martins com o deputado Kléber Eulálio
Governador Wilson Martins com o deputado Kléber Eulálio - Foto: JP Leal

Representantes dos municípios da região de Picos participaram na manhã desta sexta-feira (1º) de uma rodada de debates com líderes do governo do Estado, entre eles o governador Wilson Martins (PSB). Na pauta do encontro, formas de enfrentamento da estiagem que atinge boa parte da região Nordeste e já fez com que inúmeros municípios piauienses decretassem situação de emergência.

Medidas de ajuda e apoio financeiro a prefeituras e agricultores da macrorregião foram apresentadas pelos superintendentes do Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Linhas de crédito e financiamentos com pequenas taxas de juros, prazos longos e boas condições de pagamento agradaram aos presentes. No entanto, as perdas provocadas pelo fraco inverno de 2012 permanecem como um grave problema a ser enfrentado nos próximos meses.

Para Wilson Martins é necessário que prefeitos e líderes comunitários ergam a cabeça e “encarem o problema com altivez”. “Temos que dar as mãos e enfrentar a estiagem. Essa não foi a primeira e certamente não será a última”, enfatizou reforçando que a postura de prefeitos e agricultores deve ser de resistência.

O governador ainda aproveitou a oportunidade para ressaltar as ações de apoio direcionadas pela presidente Dilma Roussef aos estados com municípios em situação de emergência, e reafirmou as políticas de assistência social voltadas para a população mais pobre citando programas como Seguro Garantia-Safra, Bolsa Família e Bolsa Estiagem.

Quem paga a conta

O momento ainda foi marcado pela fala do prefeito de Picos, Gil Marques de Medeiros, que cobrou maior apoio financeiro por parte do governo federal e estadual. Segundo ele, o governo federal tem destinado um recurso de pouco mais de R$ 10 mil mensais, enquanto a prefeitura do município gasta mais de R$ 160 mil por mês com ajuda emergencial direcionada a moradores da zona urbana. “As prefeituras não vão aguentar, elas não têm como aguentar”, disse.

Para os prefeitos, o valor cobrado pelo fornecimento de energia elétrica é “exorbitante” e impossibilita que poços em comunidades rurais sejam equipados e utilizados para o convívio com o semiárido. A reclamação foi anotada pelo senador Wellington Dias, que se comprometeu a encontrar formas de ajudar os municípios na redução de taxas e valores cobrados sobre a energia elétrica no estado.

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